Antiguidades dos Judeus Contra Apion - Semeando Livros

Flávio Josefo (37 - 100 d.c) - Tradução e Adaptação A. C. Godoy

Preço

por R$ 64,70

Ficha técnica

Autor/Autores: Flávio Josefo (37 - 100 d.c) - Tradução e Adaptação A. C. Godoy

ISBN: 857394854-X

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 210grs.

Número de páginas: 156

Publicado em: 06/12/2001

Área(s): Literatura e Cultura - Política, História e Filosofia

Sinopse

Nesta obra, o autor dedica-se a contestar as calúnias de Apion, escritor alexandrino de raça egípcia e contemporâneo de Tibério.

Primeiramente, ocupa-se em contestar as mentiras de Apion sobre as origens dos judeus e a saída do Egito, tentando mostrar como os judeus eram apreciados sempre pelos reis do Egito, pelos imperadores romanos e como eram excelentes cidadãos alexandrinos, ainda que não adorassem os deuses egípcios.

Em um segundo momento, Josefo expõe e defende os costumes e leis judaicas, finalizando com a afirmação de que o melhor elogio que se pode fazer à sua lei não é tanto pela fidelidade heroica com que esta é cumprida pelos judeus, mas pelo ardor com que foi adotada por numerosos povos estrangeiros.

Autor(es)

Flavius Josephus, em hebraico: Lossef ben Matitahu ha-Cohen, nasceu em 37 E.C. (Era Comum), e faleceu por volta do ano 100 E.C. Nascido em Jerusalém e de família sacerdotal, foi criado na melhor tradição judaica, recebendo boa educação, para os padrões da época. Segundo sua autobiografia, seu conhecimento era minucioso quanto aos ensinamentos nos textos tradicionais da Torá, sendo que mais tarde, Josefo procurou, por iniciativa própria, os ensinamentos dos saduceus, fariseus e essênios, optando por ter sua verdadeira iniciação vivendo, na qualidade de discípulo, durante três anos no deserto, alimentando-se de frutas e lavando-se com água fria várias vezes ao dia e à noite para purificar o espírito.

Ainda jovem, chegou a ser um dos líderes do reduzido exército que se rebelou contra os invasores romanos. Depois da derrota, entregou-se aos romanos, caindo nas graças de Vespasiano – comandante das legiões romanas – ao profetizar que este se tornaria imperador. Como sua profecia se confirmou, ele tornou-se protegido do imperador romano, recebeu o título de cidadão e foi nomeado Flávio, o nome da dinastia romana dominante na época. Flavius Lossef – Flávio Josefo, como é conhecido hoje – passou a residir em Roma e escreveu algumas obras históricas, entre elas “A Guerra dos Judeus”, “Antiguidades Judaicas” e “Antiguidades dos Judeus - Contra Apion”. Terminou seus dias em Roma, onde, como testemunha ocular, dedicou-se à história da catástrofe nacional, a destruição do Segundo Templo, despovoamento da Judeia e a saga monumental de uma nação vencida, mas altiva, que tem para si a Antiguidade, e, portanto, a nobreza.

Sumário

A ANTIGUIDADE DOS JUDEUS - PRIMEIRO LIVRO

Propósito e Plano da Obra

Os gregos, escritores recentes

Contradições entre os historiadores gregos

Causas das discórdias entre os historiadores gregos: carecem de registros oficiais e fazem literatura mais que história

Os judeus têm cuidado bem desde antigamente, de seus registros, cuja redação confiaram a sacerdotes e profetas

A atenção dos judeus à pureza da raça dos sacerdotes

Os livros sagrados entre os judeus

Defesa da sua história sobre a guerra judia

Os historiadores gregos não mencionam o povo judeu porque não o conhecem

Os povos vizinhos são testemunhas da antiguidade dos judeus

Testemunho do egípcio Maneto

Segundo Maneto, os judeus são anteriores aos gregos

Testemunho dos fenícios - Dios

Testemunho de Menandro de Éfeso

Testemunho dos caldeus - Beroso

O relato de Beroso concorda com os livros judeus e com os registros fenícios

Alguns escritores gregos também citam judeus

Pitágoras de Samos

Heródoto de Halicarnaso

Querilo

Clearco

Hecateo de Abdera

Agatárquides de Cnido

Outros autores gregos que comentaram a respeito dos judeus

Contestação das calúnias e injúrias contra os judeus

Motivo do ódio egípcio aos judeus

Calúnias de Maneto

Contestação a Maneto

Contestação acerca de Moíses

O relato de Ceremon

Contradições entre Maneto e Ceremon

O relato de Lisímaco

Contestação a Lisímaco

A ANTIGUIDADE DOS JUDEUS - SEGUNDO LIVRO

Começa contestação de Apion

Contestação de Apion no que diz sobre Moíses e a saída dos judeus do Egito

Os judeus não são egípcios de raça - Apion sim

Contestação das acusações de Apion contra os judeus de Alexandria

O apreço dos reis do Egito e dos imperadores romanos pelos judeus de Alexandria

Os judeus de Alexandria são cidadãos exemplares

Uma lenda absurda: a adoração de uma cabeça de asno no Templo de Jerusalém

Outra calúnia: o assassinato ritual

Outra invenção ridícula: o roubo da cabeça de asno do Templo por um idumeu disfarçado de Apolo

Contestação do suposto juramento judeu de ódio contra os gregos

As calamidades que sofrem os judeus não são prova da sua injustiça

Não é verdade que o povo judeu não tenha tido grandes homens

Outras acusações de Apion contestadas

Contestação a Apolônio Molon e Lisímaco

Moíses, o legislador mais antigo

As leis de Moíses

O êxito da obra de Moíses

Os judeus conhecem suas leis

Uma mesma religião é a razão da concórdia entre os judeus

A tradição é a única sabedoria para os judeus

A Constituição Teocrática

A concepção judia de Deus

O culto

Prescrições judias sobre o matrimônio

A educação das crianças

As cerimônias fúnebres

Outras prescrições

Sobre os estrangeiros

Humanidade da Lei

Castigos e recompensas da Lei

Os judeus observam admiravelmente suas leis

Crítica da religião grega

Os legisladores gregos não compreenderam a natureza da divindade

Contestação a Apolônio Molon

Os povos não respeitam suas próprias leis

O tempo tem purificado a Lei dos judeus e os outros povos têm imitado

Resumo e Conclusão