Capa do livro: Pena Criminal - Seus Caminhos e suas Possíveis Formas - 2ª Edição, Iñaki Rivera Beiras - Tradutora: Denise Hammerschmidt

Pena Criminal - Seus Caminhos e suas Possíveis Formas

2ª Edição Iñaki Rivera Beiras - Tradutora: Denise Hammerschmidt

    Preço

    por R$ 89,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Iñaki Rivera Beiras - Tradutora: Denise Hammerschmidt

    ISBN v. impressa: 978853626210-9

    ISBN v. digital: 978853626242-0

    Edição/Tiragem: 2ª Edição

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 208grs.

    Número de páginas: 168

    Publicado em: 20/09/2016

    Área(s): Direito - Penal

    Versão Digital (eBook)

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    Sinopse

    Quando se trata de refletir sobre a evolução histórica e as no­vas formas de reação penal, de como caminha o sistema de controle repressivo, da maneira como ideologicamente busca justificar-se, de sua legitimação no sentido da incursão no status libertatis – primado da pessoa humana – em meio às agudas desigualdades que habitam e que são produzidas pelas estruturas do poder e da dominação, nada mais interessante que recorrer a esses escritos críticos de destacada qualidade, em especial pelo viés do direito comparado, dentre os quais ressai de importância o opúsculo do Professor Rivera Beiras que vem a lume, agora, em língua pátria.

    O texto aqui apresentado busca refletir sobre essa complexa problemática com a simplicidade de alguns exemplos des­sas tendências, fundados no que se pode considerar um certo discurso libertário, focado na questão relacionada ao castigo, mas no âmbito de sua compreensão ocidental.

    Gilberto Giacoia - Procurador-Geral de Justiça do Paraná

    Denise Hammerschmidt - Juíza de Direito Substituta de 2º Grau do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

    Autor(es)

    IÑAKI RIVERA BEIRAS
    Doutor em Direito pela Universidade de Barcelona. Professor Titular do Depar­tamento de Direito Penal e Ciências Penais. Coorde­nador do Master Oficial em Criminologia e Sociologia Jurídico-Penal da UB. Dire­tor do Observatório do Sis­tema Penal e dos Direitos Humanos da Universidade de Barcelona (OSPDH).

    O AUTOR
    É, hoje, um dos intelectuais de maior autoridade na área da Sociologia e Crimi­nologia Penal, renomado mestre da Universidade de Barcelona, Coordenador de Pós-Graduação em Direito, de cujo desprendimento intelectual e profundo amor pela causa que, idealmente, sustenta em seus estudos, pudemos pessoalmente nos beneficiar e nos fazer destinatários do processo valioso de intercâmbio de suas ideias, que agora se quer partilhar no Brasil, obtidas especialmente pela via acadêmica da tradi­cional universidade catalã e, nela, também do Obser­vatório do Sistema Penal e dos Direitos Humanos e do Instituto Barcelonense que tão bem tem dirigido.

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    Primeira Parte - DEZ DISCURSOS SOBRE O CASTIGO

    1 EM BUSCA DE UMA PRIMEIRA RACIONALIDADE DO CASTIGO: O PANORAMA DO ILUMINISMO

    2 O POSITIVISMO E AS ASPIRAÇÕES CIENTIFICISTAS: RUMO A NOVAS TEORIAS DE LEGITIMAÇÃO DAS PENAS

    3 A TRADIÇÃO ANARQUISTA E AS PRIMEIRAS LUTAS ANTIINSTITUCIONALISTAS

    4 O PÓS DA COESÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO MORAL: A VISÃO DURKHEIMINIANA DA PENA E AS POSTERIORES LEITURAS FUNCIONALISTAS

    5 SISTEMAS PUNITIVOS E SISTEMAS DE PRODUÇÃO ECONÔMICA: A ECONOMIA POLÍTICA E O DISCURSO MARXIANO EM TORNO AO CASTIGO

    6 REDESCOBRINDO O LABORATÓRIO DA SEGREGAÇÃO: ALGUNS DIRECIONAMENTOS DA ESCOLA DE CHICAGO E A DIFUSÃO DO BEHAVIOURISMO

    7 DO PANÓPTICO AO PANOPTISMO: FOUCAULT, A ARQUEOLOGIA DAS SOCIEDADES DISCIPLINARES E O NASCIMENTO DA CRIMINOLOGIA

    8 A RACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA PENAL COMO CARACTERÍSTICA DA MODERNIDADE: O DISCURSO WEBERIANO

    9 UM "NOVO" ENFOQUE DRAMATÚRGICO: GOFFMAN, AS INSTITUIÇÕES TOTAIS E A FICÇÃO DA AVALIAÇÃO

    10 A FUNÇÃO DAS SENSIBILIDADES SOCIAIS E AS PAUTAS CULTURAIS NA MODELAGEM DA REAÇÃO PENAL: A TEORIA SOCIAL DE GARLAND

    Segunda Parte - OS POSSÍVEIS CENÁRIOS DA PENALIDADE

    1 ONDE NOS ENCONTRAMOS ATUALMENTE?

    2 A EUROPA ENTRE DUAS LINHAS POLÍTICO-CRIMINAIS

    2.1 A paulatina penetração da criminologia da intolerância e as políticas de tolerância zero

    2.2 A cultura e a legislação da emergência e excepcionalidade penal

    2.2.1 Natureza dos delitos políticos e formas de reação

    2.2.2 O tratamento penal da figura do "arrependido"

    2.2.3 O reformismo penitenciário europeu, a emergência da violência política e a reação dos Estados

    2.2.4 Emergência e excepcionalidade no âmbito penitenciário

    3 ESPANHA: EXEMPLO EUROPEU DE RECEPÇÃO POLÍTICO-CRIMINAL DA INTOLERÂNCIA PENAL

    4 QUE HORIZONTES PENAIS SE DESENHAM? (MEDIDAS EMPREENDIDAS PELA NOVA GEOPOLÍTICA PUNITIVA)

    REFLEXÕES (PARA SEGUIR PENSANDO.)

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • Âmbito penitenciário. Emergência e excepcionalidade no âmbito peni-tenciário
    • Anarquismo. Tradição anarquista e as primeiras lutas antiinstitucionalis-tas
    • Arqueologia das sociedades disciplinares. Panóptico ao panoptismo: Fou-cault, a arqueologia das sociedades disciplinares e o nascimento da crimi-nologia
    • Arrependido. Tratamento penal da figura do "arrependido"
    • Aspirações cientificistas. Positivismo e as aspirações cientificistas: rumo a novas teorias de legitimação das penas
    • Avaliação. Um "novo" enfoque dramatúrgico: Goffman, as instituições totais e a ficção da avaliação

    B

    • Behaviourismo. Redescobrindo o laboratório da segregação: alguns direcionamentos da Escola de Chicago e a difusão do behaviourismo

    C

    • Castigo. Dez discursos sobre o castigo
    • Castigo. Em busca de uma primeira racionalidade do castigo: o panora-ma do iluminismo
    • Castigo. Sistemas punitivos e sistemas de produção econômica: a econo-mia política e o discurso marxiano em torno ao castigo
    • Coesão social. O pós da coesão social e a educação moral: a visão durkheiminiana da pena e as posteriores leituras funcionalistas
    • Criminologia. Panóptico ao panoptismo: Foucault, a arqueologia das sociedades disciplinares e o nascimento da criminologia
    • Criminologia. Paulatina penetração da criminologia da intolerância e as políticas de tolerância zero
    • Cultura e legislação da emergência e excepcionalidade penal

    D

    • Delito político. Natureza dos delitos políticos e formas de reação
    • Dez discursos sobre o castigo
    • Difusão do behaviourismo. Redescobrindo o laboratório da segregação: alguns direcionamentos da Escola de Chicago e a difusão do behaviouris-mo
    • Discurso marxiano. Sistemas punitivos e sistemas de produção econômica: a economia política e o discurso marxiano em torno ao castigo
    • Discurso weberiano. Racionalização do sistema penal como característi-ca da modernidade: o discurso weberiano
    • Discurso. Dez discursos sobre o castigo

    E

    • Economia política. Sistemas punitivos e sistemas de produção econômi-ca: a economia política e o discurso marxiano em torno ao castigo
    • Educação moral. O pós da coesão social e a educação moral: a visão durkheiminiana da pena e as posteriores leituras funcionalistas
    • Em busca de uma primeira racionalidade do castigo: o panorama do iluminismo
    • Emergência e excepcionalidade no âmbito penitenciário
    • Enfoque dramatúrgico. Um "novo" enfoque dramatúrgico: Goffman, as instituições totais e a ficção da avaliação
    • Escola de Chicago. Redescobrindo o laboratório da segregação: alguns direcionamentos da Escola de Chicago e a difusão do behaviourismo
    • Espanha: exemplo europeu de recepção político-criminal da intolerância penal
    • Estados. Reformismo penitenciário europeu, a emergência da violência política e a reação dos Estados
    • Europa entre duas linhas político-criminais
    • Europa. Reformismo penitenciário europeu, a emergência da violência política e a reação dos Estados
    • Excepcionalidade e emergência no âmbito penitenciário
    • Excepcionalidade penal. Cultura e legislação da emergência e excepcio-nalidade penal

    F

    • Formas de reação. Natureza dos delitos políticos e formas de reação
    • Foucault. Panóptico ao panoptismo: Foucault, a arqueologia das socieda-des disciplinares e o nascimento da criminologia
    • Função das sensibilidades sociais e as pautas culturais na modelagem da reação penal: a teoria social de Garland
    • Funcionalismo. O pós da coesão social e a educação moral: a visão durkheiminiana da pena e as posteriores leituras funcionalistas

    G

    • Garland. Função das sensibilidades sociais e as pautas culturais na mode-lagem da reação penal: a teoria social de Garland
    • Geopolítica punitiva. Que horizontes penais se desenham? (medidas em-preendidas pela nova geopolítica punitiva)
    • Goffman. Um "novo" enfoque dramatúrgico: Goffman, as instituições totais e a ficção da avaliação

    I

    • Iluminismo. Em busca de uma primeira racionalidade do castigo: o pano-rama do iluminismo
    • Intolerância penal. Espanha: exemplo europeu de recepção político-criminal da intolerância penal
    • Intolerância. Paulatina penetração da criminologia da intolerância e as políticas de tolerância zero
    • Introdução

    L

    • Laboratório da segregação. Redescobrindo o laboratório da segregação: alguns direcionamentos da Escola de Chicago e a difusão do behaviouris-mo
    • Legislação da emergência. Cultura e legislação da emergência e excepcio-nalidade penal
    • Legitimação das penas. Positivismo e as aspirações cientificistas: rumo a novas teorias de legitimação das penas
    • Linha político-criminal. Europa entre duas linhas político-criminais
    • Lutas antiinstitucionalistas. Tradição anarquista e as primeiras lutas anti-institucionalistas

    M

    • Modernidade. Racionalização do sistema penal como característica da modernidade: o discurso weberiano

    N

    • Natureza dos delitos políticos e formas de reação

    O

    • O pós da coesão social e a educação moral: a visão durkheiminiana da pena e as posteriores leituras funcionalistas

    P

    • Panóptico ao panoptismo: Foucault, a arqueologia das sociedades disci-plinares e o nascimento da criminologia
    • Panoptismo. Panóptico ao panoptismo: Foucault, a arqueologia das soci-edades disciplinares e o nascimento da criminologia
    • Paulatina penetração da criminologia da intolerância e as políticas de tolerância zero
    • Pauta cultural. Função das sensibilidades sociais e as pautas culturais na modelagem da reação penal: a teoria social de Garland
    • Pena. Positivismo e as aspirações cientificistas: rumo a novas teorias de legitimação das penas
    • Penalidade. Onde nos encontramos atualmente?
    • Penalidade. Possíveis cenários da penalidade
    • Penitenciária. Reformismo penitenciário europeu, a emergência da violên-cia política e a reação dos Estados
    • Positivismo e as aspirações cientificistas: rumo a novas teorias de legiti-mação das penas
    • Possíveis cenários da penalidade
    • Produção econômica. Sistemas punitivos e sistemas de produção econô-mica: a economia política e o discurso marxiano em torno ao castigo

    Q

    • Que horizontes penais se desenham? (medidas empreendidas pela nova geopolítica punitiva)

    R

    • Racionalidade. Em busca de uma primeira racionalidade do castigo: o panorama do iluminismo
    • Racionalização do sistema penal como característica da modernidade: o discurso weberiano
    • Reação penal. Função das sensibilidades sociais e as pautas culturais na modelagem da reação penal: a teoria social de Garland
    • Recepção político-criminal. Espanha: exemplo europeu de recepção polí-tico-criminal da intolerância penal
    • Redescobrindo o laboratório da segregação: alguns direcionamentos da Escola de Chicago e a difusão do behaviourismo
    • Referências
    • Reflexões (para seguir pensando.)
    • Reformismo penitenciário europeu, a emergência da violência política e a reação dos Estados

    S

    • Segregação. Redescobrindo o laboratório da segregação: alguns direcio-namentos da Escola de Chicago e a difusão do behaviourismo
    • Sensibilidade social. Função das sensibilidades sociais e as pautas cultu-rais na modelagem da reação penal: a teoria social de Garland
    • Sistema penal. Racionalização do sistema penal como característica da modernidade: o discurso weberiano
    • Sistemas punitivos e sistemas de produção econômica: a economia políti-ca e o discurso marxiano em torno ao castigo

    T

    • Teoria social de Garland. Função das sensibilidades sociais e as pautas culturais na modelagem da reação penal: a teoria social de Garland
    • Tolerância zero. Paulatina penetração da criminologia da intolerância e as políticas de tolerância zero
    • Tradição anarquista e as primeiras lutas antiinstitucionalistas
    • Tratamento penal da figura do "arrependido"

    U

    • Um "novo" enfoque dramatúrgico: Goffman, as instituições totais e a ficção da avaliação

    V

    • Violência política. Reformismo penitenciário europeu, a emergência da violência política e a reação dos Estados
    • Visão durkheiminiana. O pós da coesão social e a educação moral: a visão durkheiminiana da pena e as posteriores leituras funcionalistas