Capa do livro: Fé, Razão e Revelação - Introdução ao Pensamento Cristão, Moisés do Vale dos Santos

Fé, Razão e Revelação - Introdução ao Pensamento Cristão

Moisés do Vale dos Santos

    Preço

    por R$ 59,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Moisés do Vale dos Santos

    ISBN v. impressa: 978853626937-5

    ISBN v. digital: 978853626999-3

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 124grs.

    Número de páginas: 100

    Publicado em: 09/06/2017

    Área(s): Filosofia; Literatura e Cultura - Auto Ajuda, Esotérico e Religião

    Versão Digital (eBook)

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    Sinopse

    Fé, Razão e Revelação: Introdução ao Pensamento Cristão objetiva analisar tanto as tensões como as articulações que historicamente marcaram a relação entre a filosofia grega e a religião cristã. A filosofia se afigurou na história do cristianismo no momento em que alguns cristãos se posicionaram em relação a ela, seja para desprezá-la, seja para defendê-la, ou ainda para utilizá-la como um instrumento em defesa da fé.

    O primeiro conflito de que se tem registro entre a filosofia e o cristianismo encontra-se nas epístolas de Paulo, nas quais o apóstolo assume uma atitude um tanto quanto cética em face das pretensões da sabedoria humana, a qual seria incapaz para apreender as verdades divinamente reveladas.

    A Patrística, por sua vez, foi favorável à harmonia entre a filosofia e o cristianismo, o qual foi concebido como a expressão definitiva e completa da verdade que a filosofia sempre aspirou, mas que havia alcançado de maneira parcial e imperfeita. Na mesma esteira da Patrística, a Escolástica procurou demonstrar que as verdades da fé cristã não se opõem às exigências da razão, porém, sem confundir a filosofia com o cristianismo, ela colocou esses domínios numa escala hierárquica – a teologia seria superior à filosofia.

    Entretanto, em oposição à Escolástica, o reformador alemão Martinho Lutero rejeitou a harmonia entre a razão e a fé, e numa atitude cética, sustentou que o pecado original destruiu a capacidade do intelecto humano de conhecer a Deus pela razão natural, por isso a base de todo o conhecimento genuíno acerca de Deus só pode derivar da revelação divina, mediante sua Palavra e seu Espírito.

    Autor(es)

    MOISÉS DO VALE DOS SANTOS
    Doutorando e Mestre em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Especialista em Teoria Psicanalítica pela Faculdade de Administração, Ciências Contábeis, Educação e Letras – FACEL. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Psicanalista e Professor de Filosofia. Autor dos livros Psicanálise e a Natureza Humana (2016); Filosofia e o Problema do Conhecimento: Dos Jônios a Kant (2015); Introdução à Teoria Psicanalítica: Freud, Psicanálise e Conceitos (2015); Razão e Emoção na Arte Retórica de Aristóteles (2014); e a A Filosofia de Sócrates (2014).

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    Capítulo 1 FILOSOFIA: A BUSCA DESINTERESSADA PELO SABER

    Capítulo 2 APÓSTOLO PAULO: A SABEDORIA HUMANA E O ABSURDO DA CRUZ

    Capítulo 3 PATRÍSTICA: A FILOSOFIA SE FUNDE COM O CRISTIANISMO

    3.1 JUSTINO MÁRTIR

    3.2 AGOSTINHO DE HIPONA: AMOR PELA VERDADE E CONVERSÃO

    3.2.1 Agostinho e o Conhecimento da Verdade

    3.2.2 O Problema do Mal, a Liberdade e a Felicidade

    3.3 BOÉCIO E A CONSOLAÇÃO DA FILOSOFIA

    Capítulo 4 ESCOLÁSTICA: A FILOSOFIA TORNA-SE SERVA DA TEOLOGIA

    4.1 ANSELMO DE CANTUÁRIA E O ARGUMENTO ONTOLÓGICO

    4.2 TOMÁS DE AQUINO E AS PROVAS RACIONAIS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

    Capítulo 5 MARTINHO LUTERO: A RAZÃO É A "GRANDE MERETRIZ"

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • Absurdo da cruz. Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz
    • Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão
    • Agostinho e o conhecimento da verdade
    • Amor pela verdade. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conver-são
    • Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico
    • Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz
    • Argumento ontológico. Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico

    B

    • Boécio e a consolação da filosofia
    • Busca desinteressada. Filosofia: a busca desinteressada pelo saber

    C

    • Cantuária. Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico
    • Conhecimento da verdade. Agostinho e o conhecimento da verdade
    • Considerações finais
    • Consolação da filosofia. Boécio e a consolação da filosofia
    • Conversão. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão
    • Cristianismo. Patrística: a filosofia se funde com o cristianismo

    D

    • Deus. Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus

    E

    • Escolástica: a filosofia torna-se serva da teologia
    • Existência de Deus. Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus

    F

    • Felicidade. O problema do mal, a liberdade e a felicidade
    • Filosofia. Boécio e a consolação da filosofia
    • Filosofia. Escolástica: a filosofia torna-se serva da teologia
    • Filosofia. Patrística: a filosofia se funde com o cristianismo
    • Filosofia: a busca desinteressada pelo saber

    G

    • "Grande meretriz". Martinho Lutero: a razão é a "grande meretriz"

    H

    • Hipona. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão

    I

    • Introdução

    J

    • Justino Mártir

    L

    • Liberdade. Problema do mal, a liberdade e a felicidade

    M

    • Mal. Problema do mal, a liberdade e a felicidade
    • Martinho Lutero: a razão é a "grande meretriz"
    • Mártir. Justino Mártir

    O

    • Ontologia. Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico

    P

    • Patrística: a filosofia se funde com o cristianismo
    • Paulo. Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz
    • Problema do mal, a liberdade e a felicidade
    • Prova racional. Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus

    R

    • Razão. Martinho Lutero: a razão é a "grande meretriz"
    • Referências

    S

    • Sabedoria humana. Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz
    • Saber. Filosofia: a busca desinteressada pelo saber

    T

    • Teologia. Escolástica: a filosofia torna-se serva da teologia
    • Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus

    V

    • Verdade. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão
    • Verdade. Agostinho e o conhecimento da verdade