Capa do livro: Sol Brilha para Todos, O - Gosto não se Discute, se Respeita - Formato Especial: 30x21cm, Camilla Volpato Broering e Fernanda Selli Nunes - Ilustrações: Ramon Murilo da Silva

Sol Brilha para Todos, O - Gosto não se Discute, se Respeita - Formato Especial: 30x21cm

Camilla Volpato Broering e Fernanda Selli Nunes - Ilustrações: Ramon Murilo da Silva

    Preço

    por R$ 44,70

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Camilla Volpato Broering e Fernanda Selli Nunes - Ilustrações: Ramon Murilo da Silva

    ISBN: 978853628642-6

    Acabamento: Brochura

    Formato: 21,0x30,0 cm

    Peso: 29grs.

    Número de páginas: 24

    Publicado em: 11/02/2019

    Área(s): Literatura e Cultura - Infantojuvenil; Psicologia - Infantil; Psicologia - Diversos

    Sinopse

    O Sol Brilha Para Todos tem uma proposta de fazer perceber que as coisas têm diversas maneiras de serem vistas, ou seja, dá a todas as pessoas a oportunidade de fazer suas reflexões. Não elege alguém melhor ou pior para tal, porque isso não existe. Também acredita-se que não existe conhecimento melhor ou pior, conhecimentos não se excluem e sim se complementam. Pensando nisso, o livro foi baseado em duas abordagens, das duas autoras: a Cognitivo Comportamental e a Colaborativa Dialógica.

    As práticas da Colaborativas e Dialógicas se baseiam na ideia de que cada pessoa é a maior especialista em si. Isso porque as pessoas são diferentes umas das outras e viveram experiências diferentes. Ao mesmo tempo, o relacionamento entre as pessoas é fundamental para o bem-estar humano ao se pensar que o conhecimento, a moralidade e as emoções residem nos relacionamentos. Precisa-se viver em comunidade e para que isso aconteça de forma saudável o ingrediente mais importante é o respeito: respeito por si, pelo que se é e suas vontades; e respeito por quem se relaciona, o que são, seus gostos e vontades.

    É baseada no respeito, também, que a Terapia Colaborativa Dialógica acontece. Para isso, o terapeuta assume uma postura de aprendiz diante da vida do cliente, abrindo mão de alguns conhecimentos prévios para visualizar a forma como os clientes constroem o mundo, vislumbrar suas experiências e deixar que eles tragam suas construções individuais e reais, ou seja, conhecer o que os clientes irão trazer como possibilidades de mudanças. Dessa forma, o terapeuta é considerado especialista na condução do processo terapêutico e faz isso através das perguntas conversacionais que são elaboradas a partir de sua curiosidade genuína sobre o conteúdo que lhe está sendo oferecido. Enquanto é o cliente o maior especialista sobre sua vida e assim juntos, terapeuta e cliente têm a possibilidade de construir conhecimentos através do diálogo, o que resulta em uma transformação mútua. Sendo assim, as práticas clínicas e conversacionais da Terapia Colaborativa Dialógica são norteadas pelo respeito mútuo, humildade, curiosidade genuína e simetria.

    Em se tratando de Psicoterapia Cognitivo Comportamental tem-se que pensamentos influenciam os comportamentos, pensamentos podem ser alterados e monitorados e o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança de pensamento. Deste modo o que a pessoa pensa influencia na sua maneira de ver e lidar com o que está ao seu redor. O livro retrata a questão do respeito ao próximo, de entender que cada pessoa tem seu jeito de pensar, ser e agir, e que as diferenças não devem ser vistas como negativas, e sim, como oportunidades para se conhecer diversas maneiras de ser, respeitá-las e quiçá, até alterar nossos pensamentos.

    Portanto, mudanças nos pensamentos, sentimentos e comportamentos são vistas como ocorrendo primariamente na medida em que se é capaz de experimentar novas formas de ser e comportar-se em situações da vida real e não simplesmente em sessões de Psicoterapia. A Psicoterapia Cognitivo-Comportamental deve ser adaptada a cada pessoa, individualmente, por meio do empirismo e da descoberta guiada. O empirismo colaborativo refere-se à abordagem baseada em dados. As crenças do paciente são vistas como hipóteses a serem testadas, em que os pensamentos são avaliados por meio de um processo empírico no qual o paciente e o terapeuta atuam como “detetives”, examinando várias pistas e possibilidades. O processo de descoberta guiada tem por objetivo questionar os pensamentos automáticos e crenças do paciente. Em vez de coagir o paciente a pensar o que está pensando, o terapeuta emprega a descoberta guiada para encorajá-lo a criar explicações mais adaptativas e funcionais. A descoberta guiada requer muita paciência e habilidade por parte do terapeuta, permitindo que se construam novas avaliações para si mesmos. A descoberta guiada e o empirismo colaborativo estimulam uma atmosfera de curiosidade compartilhada, a qual permite que formas diferentes de pensar sejam aceitas e respeitadas.

    Autor(es)

    Fernanda Selli Nunes é psicóloga graduada pela Universidade do Vale do Itajaí - Univali e Terapeuta Colaborativa Dialógica pelo Instituto Movimento. Possui experiência em atendimentos individuais com crianças, jovens e adultos, e terapia de grupo, ambos pautados nos princípios das práticas Colaborativas e Dialógicas.

    Camilla Volpato Broering é Psicóloga formada pela Universidade do Vale do Itajaí, Mestre e Doutora em Psicologia da Saúde, Processos Psicossociais e Desenvolvimento Psicológico pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Atualmente é professora do Curso de Graduação em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí e atua como psicóloga clínica. Tem experiência na área de intervenções cognitivo-comportamentais com crianças, adolescentes e adultos.