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Autismo e Psicanálise - O Lugar Possível do Analista na Direção do Tratamento

Flávia Chiapetta de Azevedo

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Ficha técnica

Autor(es): Flávia Chiapetta de Azevedo

ISBN v. impressa: 978853622357-5

ISBN v. digital: 978853627618-2

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 217grs.

Número de páginas: 166

Publicado em: 04/08/2009

Área(s): Psicologia - Psicanálise

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Sinopse

O que pode um analista diante do autismo? É com essa questão que a psicanalista Flávia Chiapetta de Azevedo inicia seu livro que se traduz numa efetiva contribuição à teoria e à clínica do autismo.
Partindo dos enigmas que a clínica com autistas provoca, a autora empreende um estudo que consiste em abordar o autismo no campo da psiquiatria até as diferentes vertentes psicanalíticas. Sustentando que a teoria de Jacques Lacan permite uma compreensão mais rigorosa acerca do autismo, a autora recorre aos subsídios lacanianos para uma reflexão detalhada sobre o estatuto do sujeito no autismo. É importante observar que as questões teóricas levantadas neste livro não são meras especulações, mas sustentam a possibilidade de um trabalho clínico com crianças autistas, trazendo uma imensa contribuição àqueles que lidam com essas crianças.
Nas páginas que se seguem o leitor terá a oportunidade de encontrar uma pesquisa que, levando em conta todas as dificuldades encontradas na clínica do autismo, mantém um rigor de um campo específico que é o da psicanálise: operar no campo da palavra e da linguagem seja em que caso for, lembrando que o que dá a efetividade a um percurso de análise é, como sustentam tanto Freud como Lacan, o desejo do analista.

Ana Claudia Moraes Merelles
Psicanalista, membro da Escola Lacaniana de Psicanálise do Rio de Janeiro; Mestre em Ciência da Arte, UFF

Autor(es)

Flávia Chiapetta é Psicanalista, membro da Escola Lacaniana de Psicanálise do Rio de Janeiro; Doutora em Teoria Psicanalítica pelo Instituto de Psicologia da UFRJ. Responsável pela implantação do Programa de atenção a autistas e psicóticos – PAPs – na Sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro.

Porque comprar

PÚBLICO ALVO: Profissionais e/ou estudantes da área de saúde e educação: médicos (principalmente, pediatras, neurologistas e psiquiatras); fonoaudiólogos; fisioterapeutas; psicólogos; psicanalistas; professores e pedagogos.

ÁREAS NAS QUAIS O LIVRO SE ENCAIXA:

Saúde: medicina; fonoaudiologia; fisioterapia; psicologia; psicanálise.
Educação: principalmente os professores do ensino fundamental, uma vez que quanto mais cedo for detectado o autismo melhor o prognóstico.

Sumário

Introdução, p. 23

1 Breve histórico sobre o autismo no campo da psiquiatria e da psicanálise, p. 27

1.1 O autismo no campo da psiquiatria, p. 27

1.2 O ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33

1.2.1 Margaret Mahler (1897-1985), p. 33

1.2.2 Bruno Bettelheim (1903-1990), p. 38

1.2.3 Frances Tustin (1913-1994), p. 45

1.2.4 Algumas reflexões críticas sobre a vertente desenvolvimentista, p. 51

1.2.4.1 Das Ding e a impossibilidade de uma relação recíproca entre mãe e bebê, p. 51

1.2.4.2 ´Eu´, sujeito e consciência, p. 53

2 Reflexões sobre a alteridade e o autismo, p. 59

2.1 Imaginário: o outro e a formação do eu, p. 62

2.1.1 O pequeno outro e a alteridade, p. 63

2.1.2 Reflexões sobre o autismo, p. 66

2.1.3 O Ideal do eu e a constituição do eu, p. 69

2.2 Simbólico: o grande Outro e a alteridade, p. 72

2.2.1 O inconsciente é o discurso do Outro, p. 75

2.2.2 A Bejahung, em Freud e Lacan, p. 79

2.2.3 O Fort Da e a primeira simbolização, p. 82

2.2.4 Traço unário e primeira simbolização, p. 84

2.2.5 A metáfora paterna, p. 88

2.2.6 Reflexões sobre o Outro e o estatuto do sujeito no autismo, p. 92

2.3 Alteridade e o objeto a, p. 107

2.3.1 A imagem especular e o duplo, p. 110

2.3.2 O estatuto do objeto a na psicose, p. 113

3 O lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121

3.1 Tática: como é a interpretação no autismo?, p. 122

3.1.1 O caso Roberto, de Rosine Lefort, p. 125

3.1.2 O caso Dick, de Melanie Klein, p. 128

3.1.3 L’Antenne 110: Tano e Yves, p. 130

3.2 Estratégia: em que ponto se está com a transferência?, p. 133

3.3 Política: como agir com seu ser?, p. 139

3.3.1 L’Antenne 110, p. 143

3.3.2 Le Courtil, p. 144

4 Considerações finais, p. 147

Referências, p. 153

Índice alfabético

A

A Bejahung, em Freud e Lacan, p. 79
A imagem especular e o duplo, p. 110
A metáfora paterna, p. 88
Algumas reflexões críticas sobre a vertente desenvolvimentista, p. 51
Alteridade e o objeto a, p. 107
Alteridade. O pequeno outro e a alteridade, p. 63
Alteridade. Reflexões sobre a alteridade e o autismo, p. 59
Alteridade. Simbólico: o grande Outro e a alteridade, p. 72
Análise. Lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121
Analista. Lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121
Autismo no campo da psiquiatria, p. 27
Autismo. Breve histórico sobre o autismo no campo da psiquiatria e da psicanálise, p. 27
Autismo. Bruno Bettelheim (1903-1990). Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 38
Autismo. Frances Tustin (1913-1994). Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 45
Autismo. Lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121
Autismo. Margaret Mahler (1897-1985). Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33
Autismo. Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33
Autismo. Reflexões sobre a alteridade e o autismo, p. 59
Autismo. Reflexões sobre o Outro e o estatuto do sujeito no autismo, p. 92
Autismo. Reflexões, p. 66
Autismo. Tática: como é a interpretação no autismo?, p. 122
Autista. Analista. Lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121

B

Bebê.Das Ding e a impossibilidade de uma relação recíproca entre mãe e bebê, p. 51
Bejahung, em Freud e Lacan, p. 79
Breve histórico sobre o autismo no campo da psiquiatria e da psicanálise, p. 27
Bruno Bettelheim (1903-1990). Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 38

C

Caso Dick, de Melanie Klein, p. 128
Caso Roberto, de Rosine Lefort, p. 125
Como agir com seu ser? Política, p. 139
Como é a interpretação no autismo? Tática, p. 122
Consciência. ´Eu´, sujeito e consciência, p. 53
Considerações finais, p. 147
Constituição do eu.Ideal do eu, p. 69

D

Das Ding e a impossibilidade de uma relação recíproca entre mãe e bebê, p. 51
Desenvolvimentista. Algumas reflexões críticas sobre a vertente desenvolvimentista, p. 51
Desenvolvimentista. Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33

E

Estatuto do objeto a na psicose, p. 113
Estatuto do sujeito no autismo. Reflexões sobre o Outro, p. 92
Estratégia: em que ponto se está com a transferência?, p. 133
Eu. Ideal do eu e a constituição do eu, p. 69
Eu. Imaginário: o outro e a formação do eu, p. 62
´Eu´, sujeito e consciência, p. 53

F

Formação do eu. Imaginário: o outro e a formação do eu, p. 62
Fort Da e a primeira simbolização, p. 82
Frances Tustin (1913-1994). Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 45
Freud. A Bejahung, em Freud e Lacan, p. 79

H

Histórico. Breve histórico sobre o autismo no campo da psiquiatria e da psicanálise, p. 27

I

Ideal do eu e a constituição do eu, p. 69
Imagem especular e o duplo, p. 110
Imaginário: o outro ea formação do eu, p. 62
Inconsciente. Discurso do Outro, p. 75
Interpretação. Tática: como é a interpretação no autismo?, p. 122
Introdução, p. 23

L

L´Antenne 110: Tano e Yves, p. 130
L´Antenne 110, p. 143
Lacan. A Bejahung, em Freud e Lacan, p. 79
Le Courtil, p. 144
Lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121

M

Mãe. Das Ding e a impossibilidade de uma relação recíproca entre mãe e bebê, p. 51
Margaret Mahler (1897-1985). Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33
Melanie Klein. Caso Dick, p. 128
Metáfora paterna, p. 88

O

O caso Dick, de Melanie Klein, p. 128
O caso Roberto, de Rosine Lefort, p. 125
O estatuto do objeto a na psicose, p. 113
O Fort Da e a primeira simbolização, p. 82
O Ideal do eu e a constituição do eu, p. 69
O inconsciente é o discurso do Outro, p. 75
O lugar do analista na direção do tratamento com autistas, p. 121
O pequeno outro e a alteridade, p. 63
O ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33
Objeto a. Alteridade, p. 107
Objeto a. Estatuto do objeto a na psicose, p. 113
Outro. Imaginário: o outro e a formação do eu, p. 62
Outro. O inconsciente é o discurso do Outro, p. 75
Outro. O pequeno outro e a alteridade, p. 63
Outro. Reflexões sobre o Outro e o estatuto do sujeito no autismo, p. 92
Outro. Simbólico: o grande Outro e a alteridade, p. 72

P

Pai. Metáfora paterna, p. 88
Pequeno outro e a alteridade, p. 63
Política: como agir com seu ser?, p. 139
Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo, p. 33
Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo. Bruno Bettelheim (1903-1990), p. 38
Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo. Frances Tustin (19131994), p. 45
Ponto de vista desenvolvimentista sobre o autismo. Margaret Mahler (1897-1985), p. 33
Primeira simbolização.Fort Da, p. 82
Primeira simbolização. Traço unário, p. 84
Psicanálise. Breve histórico sobre o autismo no campo da psiquiatria e da psicanálise, p. 27
Psicose. Estatuto do objeto a na psicose, p. 113
Psiquiatria. Autismo no campo da psiquiatria, p. 27
Psiquiatria. Breve histórico sobre o autismo no campo da psiquiatria e da psicanálise, p. 27

R

Reflexões sobre a alteridade e o autismo, p. 59
Reflexões sobre o autismo, p. 66
Reflexões sobre o Outro e o estatuto do sujeito no autismo, p. 92
Relação mãe e bebê.Das Ding e a impossibilidade de uma relação recíproca entre mãe e bebê, p. 51
Rosine Lefort. Caso Roberto, p. 125