Doping Intelectual nas Universidades - O Culto à Performance na Contemporaneidade
Robson Borges Maia e Solange Franci Raimundo YaegashiTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Robson Borges Maia e Solange Franci Raimundo Yaegashi
ISBN v. impressa: 978655605857-3
ISBN v. digital: 978655605968-6
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 198grs.
Número de páginas: 160
Publicado em: 11/11/2021
Área(s): Literatura e Cultura - Educação; Psicologia - Escolar e Educação
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Sinopse
Esta obra teve como objetivo analisar e compreender os elementos que constituem as representações sociais de professores universitários sobre o doping intelectual. Trata-se de um tema atual, relacionado às condutas de quem busca o aprimoramento artificial de suas funções cognitivas. Participaram deste estudo 207 professores universitários, que responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos e sobre o doping intelectual. Os dados foram analisados de acordo com a Teoria das Representações Sociais, investigando-se a formação e o funcionamento das referências que utilizamos para interpretar e compreender os fenômenos sociais do nosso cotidiano. Os resultados revelaram que o tema ainda é pouco conhecido pelo nosso público-alvo. Apesar de reconhecerem se tratar de uma prática que vai ser cada vez mais utilizada, os participantes não a consideram eficaz para quem quer se destacar na escola e/ou no mercado de trabalho. Os participantes também estão cientes dos riscos da automedicação relacionados a essa prática, sendo o principal deles a dependência física ou psíquica. A maioria acredita que as famílias apelam para o doping intelectual por várias razões, dentre as quais destacamos a preocupação em atender às expectativas sociais, o medo de ver os filhos fracassados socialmente e também por não saberem educar os filhos. Concluímos com esta pesquisa que há um campo fértil para a promoção da saúde no ambiente universitário. Mas para isso é preciso intensificarmos o debate sobre as implicações educacionais, éticas e políticas que o fenômeno do doping intelectual suscita, na forma como é praticado hoje.
Autor(es)
ROBSON BORGES MAIA
Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá – UEM e em Psicologia pela Universidade Cesumar – UNICESUMAR; mestre e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Docente do Curso de Psicologia da UNICESUMAR e da Área de Psicologia da Educação do Departamento de Teoria e Prática da Educação da UEM. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Escola, Família e Sociedade (GEPEFS/CNPq).
SOLANGE FRANCI RAIMUNDO YAEGASHI
Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá – UEM, mestra e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Fez estágio pós-doutoral no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo – USP. Docente do Departamento de Teoria e Prática da Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva da Universidade Estadual de Maringá – UEM. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Escola, Família e Sociedade (GEPEFS/CNPq).
Sumário
LISTA DE TABELAS, p. 11
LISTA DE GRÁFICOS, p. 13
LISTA DE QUADROS, p. 15
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS, p. 17
1 INTRODUÇÃO, p. 19
2 CONTEXTUALIZANDO O APRIMORAMENTO COGNITIVO FARMACOLÓGICO, p. 25
2.1 ORIGENS DO DOPING INTELECTUAL, p. 27
2.2 MEDICAMENTOS MAIS USADOS PARA O APRIMORAMENTO COGNITIVO, p. 35
2.2.1 Piracetam, p. 35
2.2.2 Modafinila, p. 36
2.2.3 Lisdexanfetamina, p. 38
2.2.4 Metilfenidato, p. 40
2.3 PANORAMA DAS PESQUISAS SOBRE O CONSUMO DE MEDICAMENTOS PARA O APRIMORAMENTO COGNITIVO, p. 42
2.4 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE A EFICÁCIA E SEGURANÇA DO USO DE NOOTRÓPICOS, p. 49
2.5 MOTIVAÇÕES PARA O DOPING INTELECTUAL, p. 56
2.6 QUESTÕES ÉTICAS SOBRE O DOPING INTELECTUAL, p. 64
3 TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, p. 69
3.1 CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO EM QUE SURGIU A TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, p. 70
3.2 DAS REPRESENTAÇÕES COLETIVAS DE DURKHEIM ÀS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE MOSCOVICI, p. 72
3.3 REPRESENTAÇÃO: NOVAS REFLEXÕES PARA UM VELHO CONCEITO, p. 75
3.4 REPRESENTAÇÃO SOCIAL COMO SABER DO SENSO COMUM, p. 77
3.5 ANCORAGEM E OBJETIVAÇÃO: PROCESSOS DE CRIAÇÃO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, p. 79
3.6 AS FUNÇÕES E OS ELEMENTOS DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, p. 82
3.7 FORMAS DE ANÁLISE DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO CAM-PO EDUCATIVO, p. 83
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS, p. 85
4.1 CAMPO DA PESQUISA, p. 86
4.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA, p. 86
4.3 INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A COLETA DE DADOS, p. 87
4.4 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS, p. 88
4.5 PROCEDIMENTOS PARA A ANÁLISE DOS DADOS, p. 89
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES, p. 91
5.1 PERFIL DOS PARTICIPANTES, p. 91
5.2 QUESTIONÁRIO DE MÚLTIPLA ESCOLHA SOBRE O DOPING INTELECTUAL, p. 96
5.2.1 Conhecimento Prévio sobre o Doping Intelectual, p. 96
5.2.2 Fontes de Informação sobre o Doping Intelectual, p. 98
5.2.3 Responsáveis pela Prática do Doping Intelectual, p. 99
5.2.4 Ideação de Uso, Uso Efetivo e Conhecimento de Quem Usa Nootrópicos, p. 100
5.2.5 Uso de Nootrópicos (Ideação e Uso Efetivo) pelo(a)(s) Filho(a)(s) e Motivações para Essa Prática, p. 103
5.2.6 Concepções sobre o Doping Intelectual, p. 106
5.2.7 Motivações para Ministrar Nootrópicos para os Filhos, p. 112
5.2.8 Concepção dos Participantes sobre os Pais que Buscam Medicamentos para Melhorar o Rendimento Escolar dos Filhos, p. 119
5.2.9 Iniciativas que a Escola e/ou a Família Devem Tomar para Melhorar o Processo de Aprendizagem Escolar, p. 123
5.2.10 Síntese dos Dados, p. 135
CONCLUSÃO, p. 137
REFERÊNCIAS, p. 141
Índice alfabético
A
- Abreviatura. Lista de abreviaturas e siglas, p. 17
- Ancoragem e objetivação: processos de criação de representações sociais, p. 79
- Aprimoramento cognitivo. Medicamentos mais usados, p. 35
- Aprimoramento cognitivo. Medicamentos mais usados. Lisdexanfetamina, p. 38
- Aprimoramento cognitivo. Medicamentos mais usados. Metilfenidato, p. 40
- Aprimoramento cognitivo. Medicamentos mais usados. Modafinila, p. 36
- Aprimoramento cognitivo. Medicamentos mais usados. Piracetam, p. 35
- Aprimoramento cognitivo. Panorama das pesquisas sobre o consumo de medicamentos para o aprimoramento cognitivo, p. 42
C
- Cognitivo farmacológico. Contextualizando o aprimoramento cognitivo farmacológico, p. 25
- Conclusão, p. 137
- Consumo de medicamentos. Panorama das pesquisas sobre o consumo de medicamentos para o aprimoramento cognitivo, p. 42
- Contextualizando o aprimoramento cognitivo farmacológico, p. 25
D
- Doping intelectual. Concepção dos participantes sobre os pais que buscam medicamentos para melhorar o rendimento escolar dos filhos, p. 119
- Doping intelectual. Concepções, p. 106
- Doping intelectual. Conhecimento prévio sobre o doping intelectual, p. 96
- Doping intelectual. Fontes de informação sobre o doping intelectual, p. 98
- Doping intelectual. Ideação de uso, uso efetivo e conhecimento de quem usa nootrópicos, p. 100
- Doping intelectual. Iniciativas que a escola e/ou a família devem tomar para melhorar o processo de aprendizagem escolar, p. 123
- Doping intelectual. Motivações para ministrar nootrópicos para os filhos, p. 112
- Doping intelectual. Questionário de múltipla escolha sobre o doping intelectual, p. 96
- Doping intelectual. Responsáveis pela prática do doping intelectual, p. 99
- Doping intelectual. Síntese dos dados, p. 135
- Doping intelectual. Uso de nootrópicos (ideação e uso efetivo) pelo(a)(s) filho(a)(s) e motivações para essa prática, p. 103
- Doping intelectual. Motivações, p. 56
- Doping intelectual. Origens, p. 27
- Doping intelectual. Questões éticas, p. 64
- Durkheim. Representações coletivas de Durkheim às representações sociais de Moscovici, p. 72
E
- Eficácia. Evidências científicas sobre a eficácia e segurança do uso de nootrópicos, p. 49
- Evidências científicas sobre a eficácia e segurança do uso de nootrópicos, p. 49
F
- Farmacologia. Contextualizando o aprimoramento cognitivo farmacológico, p. 25
G
- Gráficos. Lista, p. 13
I
- Introdução, p. 19
L
- Lista de abreviaturas e siglas, p. 17
- Lista de gráficos, p. 13
- Lista de quadros, p. 15
- Lista de tabelas, p. 11
M
- Medicamentos mais usados para o aprimoramento cognitivo, p. 35
- Medicamentos. Panorama das pesquisas sobre o consumo de medicamentos para o aprimoramento cognitivo, p. 42
- Metodologia. Procedimentos metodológicos, p. 85
- Moscovici. Representações coletivas de Durkheim às representações sociais de Moscovici, p. 72
- Motivações para o doping intelectual, p. 56
N
- Nootrópicos. Evidências científicas sobre a eficácia e segurança do uso de nootrópicos, p. 49
- Nootrópicos. Uso de nootrópicos (ideação e uso efetivo) pelo(a)(s) filho(a)(s) e motivações para essa prática, p. 103
O
- Objetivação. Ancoragem e objetivação: processos de criação de representações sociais, p. 79
- Origens do doping intelectual, p. 27
P
- Panorama das pesquisas sobre o consumo de medicamentos para o aprimoramento cognitivo, p. 42
- Pesquisa. Campo da pesquisa, p. 86
- Pesquisa. Instrumentos utilizados para a coleta de dados, p. 87
- Pesquisa. Participantes da pesquisa, p. 86
- Pesquisa. Procedimentos para a análise dos dados, p. 89
- Pesquisa. Procedimentos para a coleta de dados, p. 88
Q
- Quadro. Lista, p. 15
R
- Referências, p. 141
- Representação social como saber do senso comum, p. 77
- Representação social. Ancoragem e objetivação: processos de criação de representações sociais, p. 79
- Representação social. Contexto sócio-histórico em que surgiu a teoria das representações sociais, p. 70
- Representação social. Formas de análise das representações sociais no campo educativo, p. 83
- Representação social. Funções e os elementos das representações sociais, p. 82
- Representação social. Teoria das representações sociais, p. 69
- Representação: novas reflexões para um velho conceito, p. 75
- Representações coletivas de Durkheim às representações sociais de Moscovici, p. 72
- Resultados e discussões, p. 91
- Resultados e discussões. Perfil dos participantes, p. 91
S
- Saber. Representação social como saber do senso comum, p. 77
- Segurança. Evidências científicas sobre a eficácia e segurança do uso de nootrópicos, p. 49
- Senso comum. Representação social como saber do senso comum, p. 77
- Sigla. Lista de abreviaturas e siglas, p. 17
T
- Tabela. Lista, p. 11
- Teoria das representações sociais, p. 69
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