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Mediação e Neurociência no Processo Civil - A Mediação à Luz da Interdisciplinaridade

Lilian Cristina Pinheiro Goto

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Ficha técnica

Autor(es): Lilian Cristina Pinheiro Goto

ISBN v. impressa: 978652630013-8

ISBN v. digital: 978652630121-0

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 211grs.

Número de páginas: 170

Publicado em: 20/10/2022

Área(s): Direito - Processual Civil

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Sinopse

A presente obra foi fruto de pesquisas realizadas no bojo do mestrado em Direito Processual Civil da Universidade Paranaense, do curso de extensão em Neuropsicologia, Cognição e Emoção da PUC/SP, da extensão em Neurociência Facial do F-M Group International da Universidade Fernando Pessoa e da atuação prática como mediadora e conciliadora do TJPR.

O livro procura demonstrar as possibilidades de aplicação da Neurociência na justiça autocompositiva, com ênfase na Mediação.

Mudanças sociais progressivas, relações humanas complexas, novas tecnologias e globalização são fatores responsáveis pelo alargamento dos conflitos sociais. Do Poder Judiciário exigiu-se uma prestação jurisdicional adequada e um sistema eficaz, equilibrado e célere para solução dos dissensos.

A Mediação busca aproximar os conflitantes, incentivando o diálogo entre eles. Na sua realização, outras ciências são aplicadas, evidenciando seu caráter transdisciplinar. A justiça multiportas da Escola de negociação de Harvard, o modelo circular-narrativo de Sara Cobb, os Processos Circulares de Kay Pranis com os rituais aborígenes em culturas antigas e o modelo Bush e Folger que aborda a Mediação Transformativa são bons exemplos da multidisciplinaridade existente na Mediação.

A Neurociência liga-se à psicologia comportamental e cognitiva, analisando os processos neuronais e implicações psicossociais, o que contribui com a Mediação, pois o conflito é fruto das interações humanas. O livro apresenta algumas abordagens exemplificando sua utilização.

Autor(es)

LILIAN CRISTINA PINHEIRO GOTO

Graduada em Direito, possui mestrado em Direito Processual Civil e Cidadania pela Universidade Paranaense (UNIPAR), além de pós-graduações em Direito do Consumidor e Direito Ambiental. Concluiu cursos de extensão em Neurociência Facial pelo FEEL-lab da universidade portuguesa Fernando Pessoa, e em Neuropsicologia, Cognição e Emoção pela PUC de São Paulo. É pós-graduanda em Direitos Humanos, membro do Comitê de Gestão por Competências do TJPR, diretora do SINDIJUS/PR, servidora Pública do TJPR, mediadora e conciliadora.

Sumário

1 INTRODUÇÃO, p. 15

2 OS MEIOS CONSENSUAIS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO, p. 21

2.1 AS BASES HISTÓRICAS DA MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO E A INSERÇÃO DESSES MECANISMOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO, p. 30

2.2 AS TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS POR MEIOS ALTERNATIVOS, p. 43

2.2.1 Mediação, p. 47

2.2.2 Conciliação, p. 58

2.3 A MEDIAÇÃO E OS SEUS DESDOBRAMENTOS NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO, p. 62

3 O DIREITO SISTÊMICO E A INTERDISCIPLINARIDADE NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, p. 73

3.1 EDGAR MORIN E A NECESSÁRIA ABORDAGEM DA TEORIA DA COMPLEXIDADE PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NUMA SOCIEDADE PÓS-MODERNA, p. 74

3.1.1 A Teoria do Agir Comunicativo em Habermas como Instrumento para uma Compreensão Eficaz e Universalizada de um "Mundo da Vida", p. 79

3.1.2 Uma Perspectiva Transformativa dos Conflitos Através da Lente de John Paul Lederach, p. 84

3.2 O DIREITO SISTÊMICO, p. 89

3.3 A TEORIA DOS PROCESSOS CIRCULARES DE KAY PRANIS E O SURGIMENTO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA, p. 100

4 A NEUROCIÊNCIA APLICADA ÀS RESOLUÇÕES CONSENSUAIS DE CONFLITOS (MEDIAÇÃO): POSSIBILIDADES E DESAFIOS, p. 111

4.1 A NEUROCIÊNCIA, p. 112

4.1.1 O Neurodireito, e Neuroética e a Neurofilosofia, p. 124

4.2 NEUROCIÊNCIA E A MEDIAÇÃO, p. 131

4.2.1 A Utilização da Neurociência Facial como Forma Inovadora nos Processos de Mediação, p. 138

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 145

REFERÊNCIAS, p. 151

Índice alfabético

A

Agir comunicativo. Teoria do agir comunicativo em Habermas como instrumento para uma compreensão eficaz e universalizada de um "mundo da vida", p. 79

B

Bases históricas da mediação e conciliação e a inserção desses mecanismos no ordenamento jurídico brasileiro, p. 30

C

Conciliação, p. 58
Conciliação. Bases históricas da mediação e conciliação e a inserção desses mecanismos no ordenamento jurídico brasileiro, p. 30
Conciliação. Meios consensuais de resolução de conflitos. Mediação e conciliação, p. 21
Conflitos. Uma perspectiva transformativa dos conflitos através da lente de John Paul Lederach, p. 84
Considerações finais, p. 145

D

Direito sistêmico, p. 89
Direito sistêmico e a interdisciplinaridade na resolução de conflitos, p. 73

E

Edgar Morin e a necessária abordagem da teoria da complexidade para resolução de conflitos numa sociedade pós-moderna, p. 74

H

Histórico. Bases históricas da mediação e conciliação e a inserção desses mecanismos no ordenamento jurídico brasileiro, p. 30

I

Interdisciplinaridade. Direito sistêmico e a interdisciplinaridade na resolução de conflitos, p. 73
Introdução, p. 15

J

John Paul Lederach. Uma perspectiva transformativa dos conflitos através da lente de John Paul Lederach, p. 84
Jurisdição. Mediação e os seus desdobramentos no exercício da jurisdição, p. 62
Justiça restaurativa. Teoria dos processos circulares de Kay Pranis e o surgimento da justiça restaurativa, p. 100

K

Kay Pranis. Teoria dos processos circulares de Kay Pranis e o surgimento da justiça restaurativa, p. 100

M

Mediação, p. 47
Mediação e os seus desdobramentos no exercício da jurisdição, p. 62
Mediação. Bases históricas da mediação e conciliação e a inserção desses mecanismos no ordenamento jurídico brasileiro, p. 30
Mediação. Meios consensuais de resolução de conflitos. Mediação e conciliação, p. 21
Mediação. Neurociência aplicada às resoluções consensuais de conflitos (mediação): possibilidades e desafios, p. 111
Mediação. Neurociência e a mediação, p. 131
Mediação. Utilização da neurociência facial como forma inovadora nos processos de mediação, p. 138
Meio alternativo. Técnicas de resolução de conflitos por meios alternativos, p. 43
Meios consensuais de resolução de conflitos. Mediação e conciliação, p. 21
"Mundo da vida". Teoria do agir comunicativo em Habermas como instrumento para uma compreensão eficaz e universalizada de um "mundo da vida", p. 79

N

Neurociência, p. 112
Neurociência aplicada às resoluções consensuais de conflitos (mediação): possibilidades e desafios, p. 111
Neurociência e a mediação, p. 131
Neurociência facial. Utilização da neurociência facial como forma inovadora nos processos de mediação, p. 138
Neurodireito, e Neuroética e a Neurofilosofia, p. 124
Neuroética. Neurodireito, e Neuroética e a Neurofilosofia, p. 124
Neurofilosofia. Neurodireito, e Neuroética e a Neurofilosofia, p. 124

O

Ordenamento jurídico. Bases históricas da mediação e conciliação e a inserção desses mecanismos no ordenamento jurídico brasileiro, p. 30

P

Processo circular. Teoria dos processos circulares de Kay Pranis e o surgimento da justiça restaurativa, p. 100

R

Referências, p. 151
Resolução consensual de conflito. Neurociência aplicada às resoluções consensuais de conflitos (mediação): possibilidades e desafios, p. 111
Resolução de conflitos. Direito sistêmico e a interdisciplinaridade na resolução de conflitos, p. 73
Resolução de conflitos. Edgar Morin e a necessária abordagem da teoria da complexidade para resolução de conflitos numa sociedade pós-moderna, p. 74
Resolução de conflitos. Meios consensuais de resolução de conflitos. Mediação e conciliação, p. 21
Resolução de conflitos. Técnicas de resolução de conflitos por meios alternativos, p. 43

S

Sociedade pós-moderna. Edgar Morin e a necessária abordagem da teoria da complexidade para resolução de conflitos numa sociedade pós-moderna, p. 74

T

Técnicas de resolução de conflitos por meios alternativos, p. 43
Teoria da complexidade. Edgar Morin e a necessária abordagem da teoria da complexidade para resolução de conflitos numa sociedade pós-moderna, p. 74
Teoria do agir comunicativo em Habermas como instrumento para uma compreensão eficaz e universalizada de um "mundo da vida", p. 79
Teoria dos processos circulares de Kay Pranis e o surgimento da justiça restaurativa, p. 100

U

Uma perspectiva transformativa dos conflitos através da lente de John Paul Lederach, p. 84
Utilização da neurociência facial como forma inovadora nos processos de mediação, p. 138