Origens do Mercosul, As - A Construção da Ordem Política no Cone Sul - Coleção Para Entender - Coordenador da Coleção: Leonardo Nemer C. Brant

Oswaldo Dehon Roque Reis

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Ficha técnica

Autor(es): Oswaldo Dehon Roque Reis

ISBN: 978853623536-3

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 241grs.

Número de páginas: 140

Publicado em: 25/10/2011

Área(s): Direito - Internacional

Sinopse

APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO:
 

Prezado Leitor,

É com grande satisfação que lhe apresentamos a Coleção Para Entender que visa analisar, de forma didática e atualizada, os principais temas ligados ao Direito Internacional e Relações Internacionais. Tal iniciativa responde à necessidade de compreensão dos desafios colocados por um cenário internacional cada vez mais dinâmico e integrado. Diante desse novo contexto, o Direito Internacional vem sendo cada vez mais utilizado como forma de regulamentação de comportamento, ou seja, tem-se assistido a um movimento de sua crescente expansão e afirmação. Essa lógica, contudo, não se desenvolve de forma uniforme: em que pese o alargamento das matérias juridicamente reguladas, têm-se, paralelamente, casos em que as normas jurídicas internacionais são negligenciadas e, até mesmo, flagrantemente violadas. É por esta razão que a Coleção Para Entender guarda toda sua atualidade. A diversidade dos temas abordados, a natureza direta da linguagem adotada, bem como a interdisciplinaridade da análise, permitem ao leitor, de maneira acessível, a melhor compreensão dos desafios da atual realidade internacional.


Leonardo Nemer C. Brant
Coordenador da Coleção Para Entender


Neste Volume:

O PROBLEMA NA DISCIPLINA E A COMPREENSÃO DAS REGIÕES NA PRODUÇÃO DE POLÍTICAS DOMÉSTICAS TEORIAS DO REGIONALISMO POLÍTICO

• Regiões e Segurança nas Relações Internacionais
• Regiões, Integração e Regionalismo nas Relações Internacionais
• Região como Nível de Análise
• As Gerações Teóricas do Regionalismo

ORDEM INTERNACIONAL, ORDEM REGIONAL E PERCEPÇÕES POLÍTICAS

• Poder, Relações Internacionais e Ordem Política
• Ordens Regionais, Sociedades Regionais e Poder
• O Papel das Percepções na Construção de Políticas e na Produção da Ordem Internacional e Regional
• Percepções no Realismo Neoclássico

LÍDERES POLÍTICOS E A CONSTRUÇÃO DA ORDEM REGIONAL NO CONE SUL

• As Origens da Rivalidade no Cone Sul: Elites Políticas no Século XIX e XX
• A Reconciliação em Marcha: o Conflito CORPUS/ITAIPU
• A Institucionalização da Ordem: Reversão Nuclear, ABACC e a Criação do Mercosul
• Conclusão: a Formação da Ordem Contemporânea no Cone Sul

Autor(es)

Oswaldo Dehon Roque Reis é Doutor em Relações Internacionais; Mestre em Ciência Política; Professor do Centro Universitário UNA e do IBMEC.

 

Sumário

INTRODUÇÃO, p. 11

1 O PROBLEMA NA DISCIPLINA E A COMPREENSÃO DAS REGIÕES NA PRODUÇÃO DE PO LÍTICAS DOMÉSTICAS, p. 15

2 TEORIAS DO REGIONALISMO POLÍTICO, p. 19

2.1 Regiões e Segurança nas Relações Internacionais, p. 19

2.2 Regiões, Integração e Regionalismo nas relações internacionais, p. 22

2.3 Região Como Nível de Análise, p. 25

2.4 As Gerações Teóricas do Regionalismo, p. 28

2.4.1 A Primeira Geração de Regionalismo, p. 29

2.4.1.1 O sistema social e pluralista do neofuncionalismo, p. 30

2.4.1.2 As críticas ao neofuncionalismo e a emergência do liberal-intergovernamentalismo, p. 34

2.4.1.3 A contribuição neoinstitucionalista ao debate teórico da primeira geração do regionalismo, p. 36

2.4.2 A Segunda Geração: O Novo Regionalismo, p. 38

2.4.3 A Terceira Geração: Regionalismo Global, p. 42

2.4.3.1 A perspectiva do interregionalismo, p. 46

2.4.3.2 Os estudos comparados no regionalismo, p. 47

2.4.3.3 A noção de ordem e as relações com o campo da segurança, p. 48

3 ORDEM INTERNACIONAL, ORDEM REGIONAL E PERCEPÇÕES POLÍTICAS, p. 49

3.1 Poder, Relações Internacionais e Ordem Política, p. 52

3.2 Ordens Regionais, Sociedades Regionais e Poder, p. 59

3.3 O Papel das Percepções na Construção de Políticas e na Produção da Ordem Internacional e Regional, p. 65

3.4 Percepções no Realismo Neoclássico, p. 66

4 LÍDERES POLÍTICOS E A CONSTRUÇÃO DA ORDEM REGIONAL NO CONE SUL, p. 69

4.1 As Origens da Rivalidade no Cone Sul: Elites Políticas nos Séculos XIX e XX, p. 71

4.1.1 O Distanciamento dos Estados Unidos e as Disputas na América do Sul, p. 73

4.1.2 A Autonomia Argentina, a Aliança Brasil-Estados Unidos e o Retorno a Rivalidade no Cone Sul, p. 75

4.1.3 A Rivalidade entre Brasil e Argentina Durante os Regimes Militares e o Uso Político dos Programas Nucleares no Cone Sul, p. 81

4.1.3.1 Regimes autoritários e a construção do programa nuclear argentino, p. 84

4.1.3.2 O desenvolvimento do programa nuclear brasileiro durante o regime militar (1964-1985), p. 86

4.2 A Reconciliação em Marcha: o Conflito Corpus/Itaipu, p. 90

4.3 A Institucionalização da Ordem: Reversão Nuclear, Abacc e a Criação do Mercosul, p. 96

4.3.1 A Transição Democrática e a Reversão Nuclear, p. 99

4.4 Conclusão: a Formação da Ordem Contemporânea no Cone Sul, p. 111

REFERÊNCIAS, p. 119

Índice alfabético

A

  • Abacc. Institucionalização da ordem:reversão nuclear, Abacc e a criação do Mercosul, p. 96
  • Aliança Brasil-Estados Unidos. Autonomia Argentina, a Aliança Brasil-Estados Unidos e o retorno a rivalidade no Cone Sul, p. 75
  • América do Sul. Distanciamento dos Estados Unidos e as disputas na América do Sul, p. 73
  • Análise. Região comonível de análise, p. 25
  • Área da Bacia do Rio da Prata. Tabela 1, p. 91
  • Argentina. Autonomia Argentina, a Aliança Brasil-Estados Unidos e o retorno a rivalidade no Cone Sul, p. 75
  • Argentina. Rivalidade entre Brasil e Argentina durante os regimes militares e o uso político dos programasnucleares no Cone Sul, p. 81
  • Autonomia Argentina, a Aliança Brasil-Estados Unidos e o retorno a rivalidade no Cone Sul, p. 75
  • Autoritarismo. Regimes autoritários e a construção do programa nuclear argentino, p. 84

B

  • Bacia do Prata - Paraná. Mapa 1, p. 91
  • Brasil. Rivalidade entre Brasil e Argentina durante os regimes militares e o uso político dos programas nucleares no Cone Sul, p. 81

C

  • Conclusão: a formação da ordem Contemporânea no Cone Sul, p. 111
  • Cone Sul. Autonomia Argentina, a Aliança Brasil-Estados Unidos e o retorno a rivalidade no Cone Sul, p. 75
  • Cone Sul. Conclusão: a formação daordem Contemporânea no Cone Sul, p. 111
  • Cone Sul. Líderes políticos e a construção da ordem regional no Cone Sul, p. 69
  • Cone Sul. Origens da rivalidade no Cone Sul: elites políticas nos séculos XIX e XX, p. 71
  • Cone Sul. Rivalidade entre Brasil e Argentina durante os regimes militares e o uso político dos programas nucleares no Cone Sul, p. 81
  • Conflito Corpus/Itaipu. Reconciliação em marcha: o conflito Corpus/Itaipu, p. 90
  • Construção política. Papel das percepções na construção de políticas e na produção da ordem internacional e regional, p. 65
  • Contribuição neoinstitucionalista ao debate teórico da primeira geração do regionalismo, p. 36
  • Críticas ao neofuncionalismo e a emergência do liberal-intergovernamentalismo, p. 34

D

  • Democracia. Transição democrática e a reversão nuclear, p. 99
  • Desenvolvimento do programa nuclear brasileiro durante o regime militar (1964-1985), p. 86
  • Disciplina. Problema na disciplina e a compreensão das regiões na produção de políticas domésticas, p. 15
  • Distanciamento dos Estados Unidos eas disputas na América do Sul, p. 73

E

  • Elite política. Origens da rivalidade no Cone Sul: elites políticas nos séculos XIX e XX, p. 71
  • Estados Unidos. Distanciamento dos Estados Unidos e as disputas na América do Sul, p. 73
  • Estudos comparados no regionalismo, p. 47

F

  • Figura 1. Modelo de poder como influência, p. 53
  • Figura 2. Modelo deinteração de poder, p. 54

G

  • Gerações teóricas do regionalismo, p. 28

I

  • Institucionalismo supranacional e intergovernamental: distinções teóricas. Quadro 1, p. 35
  • Institucionalização da ordem: reversão nuclear, Abacc e a criação do Mercosul, p. 96
  • Integração. Regiões, integração e regionalismo nas relações internacionais, p. 22
  • Interregionalismo. Perspectiva do interregionalismo, p. 46
  • Introdução, p. 11

L

  • Liberal-intergovernamentalismo. Críticas ao neofuncionalismo e a emergência do liberal-intergovernamentalismo, p. 34
  • Líderes políticos e a construção daordem regional no Cone Sul, p. 69

M

  • Mapa 1. Bacia doPrata - Paraná, p. 91
  • Mercosul. Institucionalização da ordem: reversão nuclear, Abacc e a criação do Mercosul, p. 96
  • Modelo de interação de poder. Figura 2, p. 54
  • Modelo de poder como influência. Figura 1, p. 53

N

  • Neofuncionalismo. Críticas ao neofuncionalismo e a emergência do liberal-intergovernamentalismo, p. 34
  • Neofuncionalismo. Sistema social e pluralista do neofuncionalismo, p. 30
  • Neoinstitucionalismo. Contribuição neoinstitucionalista ao debate teórico da primeira geração do regionalismo, p. 36
  • Noção de ordem e as relações com o campo da segurança, p. 48

O

  • Ordem contemporânea. Conclusão: a formação da ordem Contemporânea no Cone Sul, p. 111
  • Ordem internacional e regional. Papel das percepções na construção de políticas e na produção da ordeminternacional e regional, p. 65
  • Ordem internacional, ordem regional e percepções políticas, p. 49
  • Ordem política. Poder, relações internacionais e ordem política, p. 52
  • Ordem regional. Líderes políticos e a construção da ordem regional no Cone Sul, p. 69
  • Ordem. Noção de ordem e as relações com o campo da segurança, p. 48
  • Ordens regionais, sociedades regionais e poder, p. 59
  • Origens da rivalidade no Cone Sul: elites políticas nos séculos XIX e XX, p. 71

P

  • Papel das percepções na construção de políticas e na produção da ordem internacional e regional, p. 65
  • Percepção política. Ordem internacional, ordem regional e percepções políticas, p. 49
  • Percepção. Papel das percepções na construção de políticas e na produção da ordem internacional e regional, p. 65
  • Percepções no realismo neoclássico, p. 66
  • Perspectiva do interregionalismo, p. 46
  • Pluralismo. Sistema social e pluralista do neofuncionalismo, p. 30
  • Poder, relações internacionais e ordem política, p. 52
  • Poder. Ordens regionais, sociedades regionais e poder, p. 59
  • Política. Líderes políticos e a construção da ordem regional no Cone Sul, p. 69
  • Política. Rivalidade entre Brasil e Argentina durante os regimes militares e o uso político dos programas nucleares no Cone Sul, p. 81
  • Políticas modernas. Problema na disciplina e a compreensão das regiões na produção de políticas domésticas, p. 15
  • Primeira geração de regionalismo, p. 29
  • Primeira geração. Contribuição neoinstitucionalista ao debate teórico da primeira geração do regionalismo, p. 36
  • Problema na disciplina e a compreensão das regiões na produção de políticas domésticas, p. 15
  • Produção. Papel das percepções na construção de políticas e na produção da ordem internacional e regional, p. 65
  • Programa nuclear argentino. Regimes autoritários e a construção do programa nuclear argentino, p. 84

Q

  • Quadro 1. Institucionalismo supranacional e intergovernamental: distinções teóricas, p. 35

R

  • Realismo neoclássico. Percepções, p. 66
  • Reconciliação em marcha: oconflito Corpus/Itaipu, p. 90
  • Referências, p. 119
  • Regiões. Problema na disciplina e a compreensão das regiões na produção de políticas domésticas, p. 15
  • Região como nível de análise, p. 25
  • Regime militar. Rivalidade entre Brasil e Argentina durante os regimes militares e o uso político dos programas nucleares no Cone Sul, p. 81
  • Regimes autoritários e a construçãodo programa nuclear argentino, p. 84
  • Regiões e segurança nas relações internacionais, p. 19
  • Regiões, integração e regionalismo nas relações internacionais, p. 22
  • Regionalismo político. Teorias, p. 19
  • Regionalismo. Contribuição neoinstitucionalista ao debate teórico da primeira geração do regionalismo, p. 36
  • Regionalismo. Estudos comparados no regionalismo, p. 47
  • Regionalismo. Gerações teóricas do regionalismo, p. 28
  • Regionalismo. Primeira geração de regionalismo, p. 29
  • Regionalismo. Regiões, integração eregionalismo nas relações internacionais, p. 22
  • Regionalismo. Segunda geração: o novo regionalismo, p. 38
  • Regionalismo. Terceira geração: regionalismo global, p. 42
  • Relações internacionais.Poder, relações internacionais e ordem política, p. 52
  • Relações internacionais. Regiões e segurança nas relações internacionais, p. 19
  • Relações internacionais. Regiões,integração e regionalismo nas relações internacionais, p. 22
  • Reversão nuclear. Institucionalizaçãoda ordem: reversão nuclear, Abacc e a criação do Mercosul, p. 96
  • Reversão nuclear. Transição democrática e a reversão nuclear, p. 99
  • Rivalidade entre Brasil e Argentina durante os regimes militares e o uso político dos programas nucleares no Cone Sul, p. 81
  • Rivalidade. Autonomia Argentina, a Aliança Brasil-Estados Unidos e o retorno a rivalidade no Cone Sul, p. 75

S

  • Segunda geração: onovo regionalismo, p. 38
  • Segurança. Noção de ordem e as relações com o campo da segurança, p. 48
  • Segurança. Regiões e segurançanas relações internacionais, p. 19
  • Sistema social e pluralista do neofuncionalismo, p. 30
  • Sociedade regional. Ordens regionais, sociedades regionais e poder, p. 59

T

  • Tabela 1. Área da Bacia do Rio da Prata, p. 91
  • Teorias do regionalismo político, p. 19
  • Terceira geração: regionalismo global, p. 42
  • Transição democrática ea reversão nuclear, p. 99

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