Câncer - A Antimatéria Biológica
João Gaspar RodriguesTambém
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Ficha técnica
Autor(es): João Gaspar Rodrigues
ISBN v. impressa: 978853627892-6
ISBN v. digital: 978853627930-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 295grs.
Número de páginas: 238
Publicado em: 03/05/2018
Área(s): Literatura e Cultura - Saúde; Internacional
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Sinopse
Ainda que W. H. Auden tenha proclamado, poeticamente, o câncer como “o fogo criativo derrotado”, a realidade teima em desmentir e reafirmar da forma mais cruel possível, pelas milhões de mortes todos os anos no mundo, que a praga continua seu cortejo sombrio, ceifando vidas e sufocando a esperança. Alavancado em ampla e profunda abordagem teórica, atravessando diversos ramos do conhecimento humano (como física, química, biologia evolucionista, filosofia etc.) e refinando, até à exaustão, conceitos e ideias, João Gaspar molda uma teoria, que humildemente chama de hipótese de trabalho, em cujo conteúdo extrai conclusões que podem abrir novos horizontes nas investigações cancerológicas. Câncer: A Antimatéria Biológica, efetivamente, alcança curiosas ilações nunca cogitadas:
- O câncer foi um mecanismo da evolução da vida no planeta, servindo de esboço e de modelo ao grande plano da vida organizada.
- Sua demonialização resulta de “deslocamento no tempo” e da curta existência das “máquinas de sobrevivência”.
- O elo perdido do câncer representa não apenas a cura à doença, mas uma surpreendente verdade para a matéria viva.
Há um rasgo nesta hipótese de trabalho proposta pelo autor que seduz e cativa a imaginação: uma concepção profundamente razoável (e dotada de uma requintada estrutura lógica), fruto do puro pensamento abstrato, jamais sugerida, em termos definitivos, por qualquer pensador ou estudioso de cancerologia. Isso porque a biologia e, em especial, a oncologia, guardam um profundo significado filosófico, não apreendido pela maioria dos cientistas e dos filósofos.
Autor(es)
JOÃO GASPAR RODRIGUES
Mestre em Direito pela Universidade de Coimbra, Portugal. Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Candido Mendes/RJ. Promotor de Justiça. Autor dos livros: O Ministério Público e Um Novo Modelo de Estado, Valer, 1999; Tóxicos: Abordagem Crítica da Lei n. 6.368/76, Bookseller, 2001; O Perfil Moral e Intelectual do Juiz Brasileiro, Sergio Antonio Fabris, 2007; Segurança Pública e Comunidade: Alternativas à Crise, Sergio Antonio Fabris, 2009; Ministério Público Resolutivo: Um Novo Perfil Institucional, Sergio Antonio Fabris, 2012; Estratégias no Jogo Pelo Poder (pseudônimo), 2015, Juruá Editora e Atividade Policial, Direitos Fundamentais e Controle Externo, Juruá Editora, 2016. Autor de diversos artigos e ensaios jurídicos já publicados nas revistas: Revista de Direito Administrativo – RDA, Revista dos Tribunais – RT, Revista Justitia – São Paulo, Revista De Jure – Minas Gerais, Revista Forense, Revista de Informação Legislativa (Senado Federal), Revista do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público de Portugal – SMMP etc.
Sumário
LISTA DE IMAGENS, p. 25
VIDA CANCEROSA: FORÇA IMPULSIONADORA PRIMORDIAL, p. 27
Capítulo 1 INTRODUÇÃO, p. 29
Capítulo 2 O PENSAMENTO TEÓRICO: UMA PALAVRA EM DEFESA DE SEU USO NA DESCONSTRUÇÃO DO QUEBRA-CABEÇA ONCOLÓGICO, p. 39
2.1 ENTENDIMENTO E RAZÃO, p. 46
2.2 OBSERVAÇÃO E EXPERIÊNCIA, p. 60
Capítulo 3 SETORIZAÇÃO DO CONHECIMENTO COMO OBSTÁCULO ÀS ESPECULAÇÕES CANCEROLÓGICAS, p. 73
3.1 A FUSÃO DO CONHECIMENTO TEÓRICO E EMPÍRICO COMO ORDENAÇÃO POSSÍVEL DA REALIDADE, p. 76
3.2 O EXEMPLO DOS ANTIGOS PENSADORES GREGOS, p. 84
Capítulo 4 OUTROS FATORES QUE PREJUDICAM AS PESQUISAS ONCOLÓGICAS, p. 87
Capítulo 5 OS SUPORTES PRINCIPIOLÓGICOS, p. 89
5.1 ONDE HÁ EXPRESSÃO DE VIDA, HÁ LUTA PARA DOMINAR, p. 89
5.2 A NATUREZA AMA ESCONDER-SE, p. 89
5.3 NÃO HÁ ALEATORIEDADE NA NATUREZA, p. 92
5.4 PRINCÍPIO DA COMPREENSIBILIDADE DA NATUREZA, p. 99
5.5 PLURIDIRECIONALIDADE, p. 104
5.6 A NATUREZA NÃO DÁ SALTOS, p. 106
Capítulo 6 OS TRATAMENTOS DE SUPORTE ATUALMENTE DISPONÍVEIS, p. 109
Capítulo 7 VONTADE E INTELIGÊNCIA FISIOLÓGICAS DA VIDA CANCEROSA, p. 115
7.1 VONTADE FISIOLÓGICA, p. 127
7.2 INTELIGÊNCIA: PECULIAR CAPACIDADE DE PERCEPÇÃO, p. 135
7.3 A SINGULARIDADE HUMANA, p. 144
Capítulo 8 ALGUMAS TEORIAS QUE TENTAM EXPLICAR O "BECO SEM SAÍDA" DO CÂNCER, p. 151
8.1 HORMÔNIO DO CRESCIMENTO E CÂNCER, p. 151
8.2 DISTÚRBIO ENZIMÁTICO, p. 152
8.3 MUTAÇÃO, p. 153
8.4 DOENÇA SISTÊMICA, p. 153
8.5 DIVISÃO CELULAR E CÂNCER, p. 154
8.6 ANGIOGÊNESE TUMORAL, p. 156
Capítulo 9 ESBOÇO SOBRE O ATUAL ENTENDIMENTO CIENTÍFICO, p. 161
9.1 ESTADO ELEMENTAR DE OBSERVAÇÃO E DE DESCRIÇÃO, p. 162
9.2 PECULIARIDADES DO CÂNCER, p. 164
9.2.1 Mau Cheiro Tumoral, p. 166
9.2.2 Emaciação ou Caquexia Neoplásica, p. 166
9.2.3 Indiferenciação das Células Tumorais, p. 167
9.2.4 Poder de Fagocitose das Células Tumorais, p. 167
9.2.5 Dores que Acompanham o Câncer (Dores Oncológicas), p. 168
9.2.6 Grau de Malignidade, p. 169
9.2.7 Aparência da Massa Tumoral, p. 169
9.2.8 Modos de Formação e Propagação Tumoral, p. 169
9.2.9 Funções Fisiológicas das Neoformações, p. 170
9.2.10 Tumor Benigno e Maligno: Diferença, p. 170
9.2.11 Remissão Espontânea, p. 170
Capítulo 10 NOSSA HIPÓTESE DE TRABALHO: O CÂNCER COMO "VONTADE DE VIVER" PRIMORDIAL, p. 171
10.1 BUSCA PELA VERDADE FUNDAMENTAL SOBRE O CÂNCER, p. 171
10.2 CÂNCER: MATÉRIA ORGÂNICA PRIMORDIAL, p. 175
10.3 O PREDOMÍNIO RADICAL DA VIDA, p. 197
10.4 VIDA HUMANA COMO TENDÊNCIA E NÃO ESTADO, p. 207
10.5 TENDÊNCIA À INDIVIDUALIZAÇÃO CELULAR, p. 210
10.6 MECANISMOS DE DEFESA DA VIDA ORGANIZADA, p. 212
10.7 A RELAÇÃO DO CÂNCER COM A IDADE, p. 216
Capítulo 11 CONCLUSÕES, p. 217
REFERÊNCIAS, p. 225
Índice alfabético
A
- Angiogênese tumoral, p. 156
C
- Câncer. Algumas teorias que tentam explicar o "beco sem saída" do cân-cer, p. 151
- Câncer. Busca pela verdade fundamental sobre o câncer, p. 171
- Câncer. Hormônio do crescimento e câncer, p. 151
- Câncer. Nossa hipótese de trabalho: o câncer como "vontade de viver" primordial, p. 171
- Câncer. Peculiaridades do câncer, p. 164
- Câncer. Predomínio radical da vida, p. 197
- Câncer. Vida cancerosa: força impulsionadora primordial, p. 27
- Câncer: matéria orgânica primordial, p. 175
- Capacidade de percepção. Inteligência: peculiar capacidade de percepção, p. 135
- Caquexia neoplásica. Emaciação ou caquexia neoplásica, p. 166
- Célula tumoral. Indiferenciação das células tumorais, p. 167
- Célula tumoral. Poder de fagocitose das células tumorais, p. 167
- Conclusões, p. 217
- Conhecimento empírico. Fusão do conhecimento teórico e empírico como ordenação possível da realidade, p. 76
- Conhecimento teórico. Fusão do conhecimento teórico e empírico como ordenação possível da realidade, p. 76
- Conhecimento. Setorização do conhecimento como obstáculo às especu-lações cancerológicas, p. 73
- Crescimento. Hormônio do crescimento e câncer, p. 151
D
- Defesa da vida. Mecanismos de defesa da vida organizada, p. 212
- Defesa. Pensamento teórico: uma palavra em defesa de seu uso na des-construção do quebra-cabeça oncológico, p. 39
- Descrição. Estado elementar de observação e de descrição, p. 162
- Distúrbio enzimático, p. 152
- Divisão celular e câncer, p. 154
- Doença sistêmica, p. 153
- Dores que acompanham o câncer (dores oncológicas), p. 168
E
- Emaciação ou caquexia neoplásica, p. 166
- Entendimento científico. Esboço sobre o atual entendimento científico, p. 161
- Entendimento e razão, p. 46
- Especulações cancerológicas. Setorização do conhecimento como obstá-culo às especulações cancerológicas, p. 73
- Estado elementar de observação e de descrição, p. 162
- Experiência. Observação e experiência, p. 60
F
- Força impulsionadora. Vida cancerosa: força impulsionadora primordial, p. 27
- Funções fisiológicas das neoformações, p. 170
- Fusão do conhecimento teórico e empírico como ordenação possível da realidade, p. 76
G
- Grau de malignidade, p. 169
H
- Hormônio do crescimento e câncer, p. 151
I
- Imagem. Lista de imagens, p. 25
- Indiferenciação das células tumorais, p. 167
- Inteligência fisiológica. Vontade e inteligência fisiológicas da vida cance-rosa, p. 115
- Inteligência: peculiar capacidade de percepção, p. 135
L
- Lista de imagens, p. 25
M
- Malignidade. Grau de malignidade, p. 169
- Massa tumoral. Aparência da massa tumoral, p. 169
- Mau cheiro tumoral, p. 166
- Mutação, p. 153
N
- Natureza ama esconder-se, p. 89
- Natureza não dá saltos, p. 106
- Natureza. Não há aleatoriedade na natureza, p. 92
- Natureza. Princípio da compreensibilidade da natureza, p. 99
- Neoformação. Funções fisiológicas das neoformações, p. 170
O
- Observação e experiência, p. 60
- Observação. Estado elementar de observação e de descrição, p. 162
- Oncologia. Pensamento teórico: uma palavra em defesa de seu uso na desconstrução do quebra-cabeça oncológico, p. 39
P
- Peculiaridades do câncer, p. 164
- Pensador grego. Exemplo dos antigos pensadores gregos, p. 84
- Pensamento teórico: uma palavra em defesa de seu uso na desconstrução do quebra-cabeça oncológico, p. 39
- Pesquisa oncológica. Outros fatores que prejudicam as pesquisas oncoló-gicas, p. 87
- Pluridirecionalidade, p. 104
- Princípio da compreensibilidade da natureza, p. 99
Q
- Quebra-cabeça oncológico. Pensamento teórico: uma palavra em defesa de seu uso na desconstrução do quebra-cabeça oncológico, p. 39
R
- Razão. Entendimento e razão, p. 46
- Referências, p. 225
- Relação do câncer com a idade, p. 216
- Remissão espontânea, p. 170
S
- Setorização do conhecimento como obstáculo às especulações canceroló-gicas, p. 73
- Singularidade humana, p. 144
- Suporte. Tratamentos de suporte atualmente disponíveis, p. 109
- Suportes principiológicos, p. 89
T
- Tendência à individualização celular, p. 210
- Tumor benigno e maligno: diferença, p. 170
- Tumor. Mau cheiro tumoral, p. 166
- Tumor. Modos de formação e propagação tumoral, p. 169
V
- Vida cancerosa. Vontade e inteligência fisiológicas da vida cancerosa, p. 115
- Vida cancerosa: força impulsionadora primordial, p. 27
- Vida cancerosa: força impulsionadora primordial. Introdução, p. 29
- Vida humana como tendência e não Estado, p. 207
- Vida. Onde há expressão de vida, há luta para dominar, p. 89
- Vontade e inteligência fisiológicas da vida cancerosa, p. 115
- Vontade fisiológica, p. 127
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