Samba Carioca e a Centralidade do Trabalho Vivo, O - Poetas Operários

Bruna da Penha de Mendonça Coelho

Versão impressa

por R$ 89,90em 3x de R$ 29,97Adicionar ao carrinho

Versão digital

Disponível para:AndroidiOS
por R$ 64,70em 2x de R$ 32,35Adicionar ao carrinho

Ficha técnica

Autor(es): Bruna da Penha de Mendonça Coelho

ISBN v. impressa: 978853629197-0

ISBN v. digital: 978853629264-9

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 213grs.

Número de páginas: 172

Publicado em: 12/11/2019

Área(s): Direito - Trabalho; Literatura e Cultura - Diversos; Sociologia; Internacional

Versão Digital (eBook)

Para leitura em aplicativo exclusivo da Juruá Editora - Juruá eBooks - para Smartphones e Tablets rodando iOS e Android. Não compatível KINDLE, LEV, KOBO e outros e-Readers.

Disponível para as plataformas:

  • AndroidAndroid 5 ou posterior
  • iOSiOS 8 ou posterior

Em computadores a leitura é apenas online e sem recursos de favoritos e anotações;
Não permite download do livro em formato PDF;
Não permite a impressão e cópia do conteúdo.

Compra apenas via site da Juruá Editora.

Sinopse

O samba é a reinvenção da vida – não no sentido de es­cape do real, mas, sim, no sentido de construção (material e cotidiana) de novas realidades. Múltiplas revoluções ecoam no vaivém frenético de um tamborim, se­cando o choro de cavacos e cuícas. Com o samba, aquele que agoniza e não morre, quando canta a alvorada, nin­guém sente dissabor. O tambor, a cada vez que ecoa em compasso binário, recobra a batida do peito de quem nunca se calou, e cuja voz ressoa pela boca incansável dos que continuam sem se calar.

Esse tambor segue resistindo a todas as formas de opressão e escancarando o cinismo de um modo de vida fundado na subjugação e na exploração do homem pelo homem. Segue reinventando a luta (dos que se foram e dos que ficam) pelo fim da barbárie que ten­tam nos vender como normal. A cultura popular, através da produção de discursos contra-hegemônicos, encarna a potencialidade de contestar o verniz ideológico das abstrações de igualdade que ocultam as assimetrias materiais, conferindo-se especial atenção, nesta obra, à crítica à tese da descentralização do trabalho vivo na sociedade contemporânea.

Autor(es)

BRUNA DA PENHA DE MENDONÇA COELHO

Mestra em Teoria e Filoso­fia do Direito pela Univer­sidade do Estado do Rio de Janeiro e graduada em Direito pela mesma instituição. Professora substituta de Prática Jurídica Trabalhista da Faculdade Nacional de Direito (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Possui textos acadêmicos e literários publicados, dentreos quais o romance Do outro lado da Alcântara: Devaneios quase póstumos (Juruá Editora, 2016).

Sumário

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: SAMBA E TRABALHO, PAIS DO PRAZER E FILHOS DA DOR, p. 15

1 SAMBA E RESISTÊNCIA, p. 35

1.1 Formação da Classe Trabalhadora e do Samba Urbano Cariocas: o Tambor que Resistiu à Escravidão, p. 37

1.2 Perseguição e Marginalização: o Passado que Nunca Deixou de Ser Presente, p. 41

1.3 ´Eu Tenho Orgulho em Ser Vadio´: Resistência à Perseguição Histórica e ao Disciplinamento do Gênero Musical e do Trabalho, p. 44

1.4 O Malandro Regenerado e o Projeto Industrializante do Estado Novo, p. 47

1.5 Escolas de Samba, p. 50

1.5.1 Surgimento das primeiras escolas de samba cariocas, p. 50

1.5.2 ´Vão Acabar com a Praça Onze´, mas guardai os pandeiros, p. 53

1.5.3 ´Super Escolas de Samba S/A´. que covardia!, p. 55

1.6 O Controle Oficial e o Controle do Capital: Duas Faces da Mesma Moeda, p. 59

2 O MITO DO FIM DA CENTRALIDADE DO TRABALHO, p. 65

2.1 Crise do Fordismo e Ascensão Neoliberal, p. 65

2.2 A Centralidade do Trabalho Vivo e o Mito de sua Superação, p. 68

2.2.1 A amplitude do conceito trabalho: da atividade vital consciente à alienação, p. 68

2.2.2 Reprodução do capital: extração de mais-valor e as íntimas relações entre capital financeiro e capital produtivo, p. 70

2.2.3 Avanço tecnológico: diminuição do trabalho ou aumento do controle?, p. 74

2.2.4 Crise da sociedade do trabalho? O giro antiprodutivista do pensamento social na Europa e a ideologia (neo)liberal, p. 77

2.2.5 A importação da ideologia da crise da sociedade do trabalho e seu reflexo nas investidas neoliberais no contexto sociopolítico brasileiro, p. 85

2.3 O Movimento de Desregulamentação do Trabalho no Brasil, p. 90

2.3.1 Dinâmica das relações de trabalho brasileiras no último quarto do século XX e seus reflexos no contexto hodierno: o alastramento da precarização, p. 90

2.3.2 A assim chamada reforma trabalhista brasileira, p. 96

3 A CONTESTAÇÃO DO DISCURSO DE CRISE DA SOCIEDADE DO TRABALHO PELO SAMBA, p. 103

3.1 Bezerra da Silva e a Voz dos Despossuídos, p. 105

3.2 Candeia e a Crítica das Promessas Liberais, p. 110

3.3 Samba do Trabalhador: um Samba-Trabalho às Segundas-Feiras, p. 116

3.4 Carnaval e Potência Contestatória, p. 119

3.4.1 ´Trabalhar, Eu Não´: a irreverência da marchinha, p. 119

3.4.2 Samba-enredo, p. 124

3.4.3 Paraíso do Tuiuti: desfile de 2018, p. 128

4 ´PRA TUDO SE ACABAR NA QUARTA-FEIRA´?, p. 133

CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 139

REFERÊNCIAS, p. 147

APÊNDICE: DISCOGRAFIA, p. 151

Índice alfabético

A

  • Alienação. Amplitude do conceito trabalho: da atividade vital consciente à alienação, p. 68
  • Amplitude do conceito trabalho: da atividade vital consciente à alienação, p. 68
  • Apêndice: discografia, p. 151
  • Avanço tecnológico: diminuição do trabalho ou aumento do controle?, p. 74

B

  • Bezerra da Silva e a voz dos despossuídos, p. 105

C

  • Candeia e a crítica das promessas liberais, p. 110
  • Capital financeiro. Reprodução do capital: extração de mais-valor e as íntimas relações entre capital financeiro e capital produtivo, p. 70
  • Capital produtivo. Reprodução do capital: extração de mais-valor e as íntimas relações entre capital financeiro e capital produtivo, p. 70
  • Capital. Controle oficial e o controle do capital: duas faces da mesma moeda, p. 59
  • Capital. Reprodução do capital: extração de mais-valor e as íntimas relações entre capital financeiro e capital produtivo, p. 70
  • Carnaval e potência contestatória, p. 119
  • Centralidade do trabalho vivo e o mito de sua superação, p. 68
  • Centralidade do trabalho. Mito do fim, p. 65
  • Classe trabalhadora. Formação da classe trabalhadora e do samba urbano cariocas: o tambor que resistiu à escravidão, p. 37
  • Conceito do trabalho. Amplitude do conceito trabalho: da atividade vital consciente à alienação, p. 68
  • Considerações finais, p. 139
  • Considerações iniciais: samba e trabalho, pais do prazer e filhos da dor, p. 15
  • Contestação do discurso de crise da sociedade do trabalho pelo samba, p. 103
  • Controle do capital. Controle oficial e o controle do capital: duas faces da mesma moeda, p. 59
  • Controle oficial e o controle do capital: duas faces da mesma moeda, p. 59
  • Controle. Avanço tecnológico: diminuição do trabalho ou aumento do controle?, p. 74
  • Crise da sociedade do trabalho. Contestação do discurso de crise da sociedade do trabalho pelo samba, p. 103
  • Crise da sociedade do trabalho? O giro antiprodutivista do pensamento social na Europa e a ideologia (neo)liberal, p. 77
  • Crise do fordismo e ascensão neoliberal, p. 65

D

  • Desregulamentação do trabalho. Movimento de desregulamentação do trabalho no Brasil, p. 90
  • Dinâmica das relações de trabalho brasileiras no último quarto do século XX e seus reflexos no contexto hodierno: o alastramento da precarização, p. 90
  • Dor. Considerações iniciais: samba e trabalho, pais do prazer e filhos da dor, p. 15

E

  • Escolas de samba, p. 50
  • Escolas de samba. Surgimento das primeiras escolas de samba cariocas, p. 50
  • Escolas de samba. "Super Escolas de Samba S/A". que covardia!, p. 55
  • Escolas de samba. "Vão Acabar com a Praça Onze", mas guardai os pandeiros, p. 53
  • Escravidão. Formação da classe trabalhadora e do samba urbano cariocas: o tambor que resistiu à escravidão, p. 37
  • Estado Novo. Malandro regenerado e o projeto industrializante do Estado Novo, p. 47
  • "Eu Tenho Orgulho em Ser Vadio": resistência à perseguição histórica e ao disciplinamento do gênero musical e do trabalho, p. 44
  • Extração de mais-valor. Reprodução do capital: extração de mais-valor e as íntimas relações entre capital financeiro e capital produtivo, p. 70

F

  • Fordismo. Crise do fordismo e ascensão neoliberal, p. 65
  • Formação da classe trabalhadora e do samba urbano cariocas: o tambor que resistiu à escravidão, p. 37

G

  • Gênero musical. "Eu Tenho Orgulho em Ser Vadio": resistência à perseguição histórica e ao disciplinamento do gênero musical e do trabalho, p. 44
  • Giro antiprodutivista. Crise da sociedade do trabalho? O giro antiprodutivista do pensamento social na Europa e a ideologia (neo)liberal, p. 77

I

  • Ideologia da crise. Importação da ideologia da crise da sociedade do trabalho e seu reflexo nas investidas neoliberais no contexto sociopolítico brasileiro, p. 85
  • Ideologia neoliberal. Crise da sociedade do trabalho? O giro antiprodutivista do pensamento social na Europa e a ideologia (neo)liberal, p. 77
  • Importação da ideologia da crise da sociedade do trabalho e seu reflexo nas investidas neoliberais no contexto sociopolítico brasileiro, p. 85
  • Industrialização. Malandro regenerado e o projeto industrializante do Estado Novo, p. 47

M

  • Malandro regenerado e o projeto industrializante do Estado Novo, p. 47
  • Marchinha. "Trabalhar, Eu Não": a irreverência da marchinha, p. 119
  • Marginalização. Perseguição e marginalização: o passado que nunca deixou de ser presente, p. 41
  • Mito do fim da centralidade do trabalho, p. 65
  • Movimento de desregulamentação do trabalho no Brasil, p. 90

N

  • Neoliberalismo. Crise do fordismo e ascensão neoliberal, p. 65
  • Neoliberalismo. Importação da ideologia da crise da sociedade do trabalho e seu reflexo nas investidas neoliberais no contexto sociopolítico brasileiro, p. 85

P

  • Paraíso do Tuiuti: desfile de 2018, p. 128
  • Passado. Perseguição e marginalização: o passado que nunca deixou de ser presente, p. 41
  • Pensamento social. Crise da sociedade do trabalho? O giro antiprodutivista do pensamento social na Europa e a ideologia (neo)liberal, p. 77
  • Perseguição e marginalização: o passado que nunca deixou de ser presente, p. 41
  • Perseguição histórica. "Eu Tenho Orgulho em Ser Vadio": resistência à perseguição histórica e ao disciplinamento do gênero musical e do trabalho, p. 44
  • Potência contestatória. Carnaval e potência contestatória, p. 119
  • "Pra Tudo Se Acabar na Quarta-Feira"?, p. 133
  • Prazer. Considerações iniciais: samba e trabalho, pais do prazer e filhos da dor, p. 15
  • Precarização. Dinâmica das relações de trabalho brasileiras no último quarto do século XX e seus reflexos no contexto hodierno: o alastramento da precarização, p. 90
  • Presente. Perseguição e marginalização: o passado que nunca deixou de ser presente, p. 41
  • Promessas liberais. Candeia e a crítica das promessas liberais, p. 110

R

  • Referências, p. 147
  • Reforma trabalhista. A assim chamada reforma trabalhista brasileira, p. 96
  • Relações de trabalho. Dinâmica das relações de trabalho brasileiras no último quarto do século XX e seus reflexos no contexto hodierno: o alastramento da precarização, p. 90
  • Reprodução do capital: extração de mais-valor e as íntimas relações entre capital financeiro e capital produtivo, p. 70
  • Resistência e samba, p. 35
  • Resistência. "Eu Tenho Orgulho em Ser Vadio": resistência à perseguição histórica e ao disciplinamento do gênero musical e do trabalho, p. 44

S

  • Samba do trabalhador: um samba-trabalho às segundas-feiras, p. 116
  • Samba e resistência, p. 35
  • Samba urbano. Formação da classe trabalhadora e do samba urbano cariocas: o tambor que resistiu à escravidão, p. 37
  • Samba-enredo, p. 124
  • Samba. Considerações iniciais: samba e trabalho, pais do prazer e filhos da dor, p. 15
  • Samba. Contestação do discurso de crise da sociedade do trabalho pelo samba, p. 103
  • Samba. Escolas de samba, p. 50
  • Sociedade do trabalho. Crise da sociedade do trabalho? O giro antiprodutivista do pensamento social na Europa e a ideologia (neo)liberal, p. 77
  • Sociedade do trabalho. Importação da ideologia da crise da sociedade do trabalho e seu reflexo nas investidas neoliberais no contexto sociopolítico brasileiro, p. 85
  • Sociopolítica. Importação da ideologia da crise da sociedade do trabalho e seu reflexo nas investidas neoliberais no contexto sociopolítico brasileiro, p. 85
  • Surgimento das primeiras escolas de samba cariocas, p. 50

T

  • Tecnologia. Avanço tecnológico: diminuição do trabalho ou aumento do controle?, p. 74
  • Trabalho vivo. Centralidade do trabalho vivo e o mito de sua superação, p. 68
  • Trabalho. Avanço tecnológico: diminuição do trabalho ou aumento do controle?, p. 74
  • Trabalho. Considerações iniciais: samba e trabalho, pais do prazer e filhos da dor, p. 15
  • Trabalho. Movimento de desregulamentação do trabalho no Brasil, p. 90
  • Trabalho. "Eu Tenho Orgulho em Ser Vadio": resistência à perseguição histórica e ao disciplinamento do gênero musical e do trabalho, p. 44

V

  • Voz dos despossuídos. Bezerra da Silva e a voz dos despossuídos, p. 105

Recomendações

Capa do livro: Jueces y Redes Sociales, Axel Casadevall Portas
Doutrina Estrangeira

Jueces y Redes Sociales

 Axel Casadevall PortasISBN: 978652630244-6Páginas: 366Publicado em: 06/01/2023

Versão impressa

R$ 159,90em 6x de R$ 26,65Adicionar ao
carrinho

Versão digital

R$ 110,90em 4x de R$ 27,73Adicionar eBook
ao carrinho
Capa do livro: Manual das Ações Indenizatórias Trabalhistas, Bernardo Badaró Bianchini Cruz, Egídio Freitas Morais Júnior, Leonardo Bianchini Morais

Manual das Ações Indenizatórias Trabalhistas

 Bernardo Badaró Bianchini Cruz, Egídio Freitas Morais Júnior, Leonardo Bianchini MoraisISBN: 978652630707-6Páginas: 178Publicado em: 20/10/2023

Versão impressa

R$ 119,90em 4x de R$ 29,98Adicionar ao
carrinho

Versão digital

R$ 84,70em 3x de R$ 28,23Adicionar eBook
ao carrinho
Capa do livro: Edith, Elizabeth Inêz Espinosa

Edith

 Elizabeth Inêz EspinosaISBN: 978853621708-6Páginas: 200Publicado em: 26/10/2007

Versão impressa

R$ 79,90em 3x de R$ 26,63Adicionar ao
carrinho

Versão digital

R$ 57,70em 2x de R$ 28,85Adicionar eBook
ao carrinho
Capa do livro: Entre a Casa e a Rua, Maristela Kirst de Lima Girola

Entre a Casa e a Rua

 Maristela Kirst de Lima GirolaISBN: 978853624166-1Páginas: 310Publicado em: 10/04/2013

Versão impressa

R$ 129,90em 5x de R$ 25,98Adicionar ao
carrinho

Versão digital

R$ 89,90em 3x de R$ 29,97Adicionar eBook
ao carrinho