Luta Pelo Everest, A - Relato da Expedição em que Desapareceram Mallory e Irvine em 1924 - Coleção Diários de Viagem

Os bastidores da expedição em que Mallory e Irvine desapareceram no Everest

A última cena de George Mallory e Andrew Sandy Irvine vivos que se tem notícia foi vista quando eles estavam a alguns metros do topo do Everest. Numa rápida abertura entre a névoa, o montanhista Noel Odell os avistou movendo-se em direção ao cume. Logo em seguida, a bruma voltou a embaçar a paisagem e a dupla desapareceu para sempre.

A Luta pelo Everest é o livro que reúne depoimentos pessoais de integrantes da expedição em que essa cena ocorreu, em 1924, incluindo cartas do próprio Mallory. Há mais de 100 anos, esse acontecimento deu origem a uma das perguntas mais intrigantes da história das explorações modernas: teriam sido eles os primeiros seres humanos a pisar no cume da montanha mais alta do mundo?

Esta obra não elucida a questão, mas revela detalhes dos bastidores da expedição britânica que tinha o objetivo de alcançar essa conquista. Dos preparativos na Índia até o momento em que a dupla some entre as nuvens e o triste retorno dos sobreviventes, a narrativa revela os desafios físicos, as tensões da equipe e a obsessão por alcançar o que até então era impossível.

Mais do que uma aventura, A Luta pelo Everest é um testemunho do quão longe a coragem e a determinação podem nos levar. Com poucas informações meteorológicas, equipamentos rudimentares, roupas inadequadas e técnicas ainda em desenvolvimento, aqueles homens abriram caminhos para o montanhismo como conhecemos hoje.

Um século depois, ainda não temos nem sinal de resposta para o que aconteceu com Mallory e Irvine, mas sua jornada continua a inspirar quem ousa enfrentar os próprios limites. Venha sentir as fortes emoções desta expedição histórica. Boa leitura!

EDWARD NORTON

Nasceu na Argentina em 1884, mas era de uma família britânica. Formado na Royal Military Academy de Woolwich, fez carreira. Serviu na Artilharia Real e combateu na Primeira Guerra Mundial, sendo condecorado por bravura. Entre 1920 e 1924, atuou na Índia colonial como oficial do Exército Britânico, onde desenvolveu interesse pelo Himalaia. Após o Everest, ascendeu a major-general e comandou tropas em Hong Kong (1935–1939). Durante a Segunda Guerra, chefiou a defesa antiaérea de Londres no auge do Blitz. Aposentou-se em 1942, dedicando-se à pesca com mosca e à escrita sobre táticas militares. Morreu em Winchester, Inglaterra, aos 70 anos, deixando um legado discreto, porém marcante, como soldado e explorador.