Violência Contra a Mulher é Crime! - A Lei Maria da Penha e um Trabalho de Grupo com Agressores

Elaine de Souza Cordeiro

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Ficha técnica

Autor(es): Elaine de Souza Cordeiro

ISBN v. impressa: 978853624564-5

ISBN v. digital: 978853627370-9

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 252grs.

Número de páginas: 202

Publicado em: 28/02/2014

Área(s): Psicologia - Jurídica

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Sinopse

A presente obra tem como proposta investigar as possíveis causas do aparente "não reconhecimento" da Lei Maria da Penha por parte de alguns sujeitos processados por suas parceiras amorosas quando há algum tipo de violência. Neste contexto são analisadas as parcerias amorosas violentas e os encontros teóricos. Psicologia Social, Sociologia, Filosofia e Psicanálise dialogam dentro das possibilidades de aproximações, vislumbrando ampliar a discussão sobre o tema violência contra a mulher.

O recorte histórico apresentado teve como bússola os depoimentos dos próprios sujeitos processados pela Lei Maria da Penha. Todavia, em tempos em que assistimos a mobilizações e discussões propostas por uma sociedade que clama por mudanças, embasada no respeito a direitos em suas variadas vertentes, há que se pensar nos motivos que fazem com que esses sujeitos de nosso recorte de pesquisa ainda permaneçam atrelados às referências estabelecidas por uma temporalidade tão remota. Os discursos aqui apresentados independeram da tipificação da violência, da ocorrência ou não do uso de substâncias psicoativas, da situação econômica ou escolaridade dos entrevistados. O que parece colocar novamente em relevo é a universalidade dessa violência, que não está restrita a uns ou mais propensa a outros. Em 2007, alguns sujeitos frequentemente nos indagavam: "Vocês estão falando da Lei Maria do quê?" Já em 2013, frases como "me sinto perdido", "não posso mais ser o sujeito homem que sempre fui" parecem demonstrar, em tempos de Lei Maria da Penha, o mal-estar de alguns sujeitos diante dessa nova realidade que a eles se apresenta.

Autor(es)

Elaine de Souza Cordeiro

Mestre pela UFRJ e Graduada pela UERJ. Psicóloga atuante no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Pesquisadora. Especialista em Psicologia Jurídica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Psicoterapia infanto-juvenil pelo Instituto Fernandes Figueira/ Fiocruz. Especialista em Psicologia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer/MS.

Sumário

INTRODUÇÃO, p. 21

Capítulo I - DO PRIVADO AO PÚBLICO: FRAGMENTOS HISTÓRICOS SOBRE O LUGAR OCUPADO POR HOMENS E MULHERES, p. 29

1.1 O Grupo Interativo, nossa circunscrição, p. 30

1.2 A referência ao texto gênesis da Bíblia: Adão foi bobo, poderia ter sido mais rígido, não tinha Lei Maria da Penha no Paraíso, p. 42

1.3 A preocupação da filosofia com o lugar ocupado por homens e mulheres: alguém escreveu sobre isso, senão, de onde vem entã o que homem tem que ir para mundo e mulher tem que ficar em casa?, p. 46

1.4 Outros saltos por entre a história: desde que o mundo é mundo é assim, homem manda e mulher obedece, vai mudar agora por quê?, p. 51

1.5 Lei 11.340/06 ou a lei que transgride os costumes: quem pode me explicar o que estou fazendo aqui?, p. 64

Capítulo II - CRIME, TRANSGRESSÃO OU INVASÃO DE PRIVACIDADE?, p. 109

2.1 Sujeitos processados por crime de violência contra a mulher e o (im)possível diálogo com o direito:criminoso, eu?, p. 111

2.2 A interdição e a parceria sintomática: é um absurdo não poder chegar perto dela agora!, p. 140

2.3 Da transgressão da lei à lei da transgressão: precisamos avaliar quem é o verdadeiro transgressor, nós por descumprirmos a medida protetiva ou a lei por transgredir os costumes e o jeito homem de ser, p. 148

Capítulo III - A PESQUISA REALIZADA: O QUE FAZER DIANTE DESSA NOVA MULHER SE NÃO EXISTE A LEI MARIO DE OLAR IA PARA NOS DEFENDER?, p. 157

3.1 Nosso campo de trabalho e pesquisa, p. 158

3.2 O referencial teórico e a metodologia utilizada, p. 163

3.3 A escolha por quatro casos paradigmáticos: Tufão, Chico, Chocolate e Fênix, p. 168

CONCLUSÃO - PARA CONCLUIR: AFINAL, QUANDO SE AGRIDE, O QUE SE TRANSGRIDE?, p. 181

REFERÊNCIAS, p. 187

Índice alfabético

B

  • Bíblia. Referência ao texto gênesis da Bíblia: Adão foi bobo, poderia ter sido mais rígido, não tinha Lei Maria da Penha no P araíso, p. 42

C

  • Casos. Escolha por quatro casos paradigmáticos: Tufão, Chico, Chocolate e Fênix, p. 168
  • Conclusão. Para concluir: afinal, quando se agrid e, o que se transgride?, p. 181
  • Crime, transgressão ou invasão de privacidade? ., p. 109

D

  • Do privado ao público: fragmentos históricos sobr e o lugar ocupado por homens e mulheres, p. 29

E

  • Escolha por quatro casos paradigmáticos: Tufão, Chico, Chocolate e Fênix, p. 168

F

  • Filosofia. Preocupação da filosofia com o lugar o cupado por homens e mulheres: alguém escreveu sobre isso, senão, de onde vem entã o que homem tem que ir para mundo e mulher tem que ficar em casa?, p. 46

G

  • Grupo interativo, nossa circunscrição ., p. 30

H

  • História. Outros saltos por entre a história: desde que o mundo é mundo é assim, homem manda e mulher obedece, vai mudar agora por quê?, p. 51
  • Histórico. Do privado ao público: fragmentos hist óricos sobre o lugar ocupado por homens e mulheres, p. 29

I

  • Interdição e a parceria sintomática: é um absurdo não poder chegar perto dela agora!, p. 140
  • Introdução ., p. 21

L

  • Lei 11.340/2006 ou a lei que transgride os costumes: quem pode me explicar o que estou fazendo aqui?, p. 64
  • Lei Mario de Olaria. Pesquisa realizada: o que fazer diante dessa nova mulher se não existe a Lei Mario de Olaria para nos defender?, p. 157

M

  • Metodologia. Referencial teórico e a metodologia utilizada, p. 163

N

  • Nosso campo de trabalho e pesquisa ., p. 158

O

  • Outros saltos por entre a história: desde que o mundo é mundo é assim, homem manda e mulher obedece, vai mudar agora por quê?, p. 51

P

  • Paradigmas. Escolha por quatro casos paradigmáticos: Tufão, Chico, Chocolate e Fênix, p. 168
  • Pesquisa realizada: o que fazer diante dessa nova mulher se não existe a Lei Mario de Olaria para nos defender?, p. 157
  • Pesquisa. Nosso campo de trabalho e pesquisa ., p. 158
  • Preocupação da filosofia com o lugar ocupado por homens e mulheres: alguém escreveu sobre isso, senão, de onde vem entã o que homem tem que ir para mundo e mulher tem que ficar em casa?, p. 46
  • Privacidade. Crime, transgressão ou invasão de pr ivacidade?, p. 109

R

  • Referência ao texto gênesis da Bíblia : Adão foi bobo, poderia ter sido mais rígido, não tinha Lei Maria da Penha no Paraíso, p. 42
  • Referencial teórico e a metodologia utilizada ., p. 163
  • Referências, p. 187

S

  • Sujeitos processados por crime de violência contra a mulher e o (im)possível diálogo com o direito:criminoso, eu?, p. 111

T

  • Trabalho. Nosso campo de trabalho e pesquisa ., p. 158
  • Transgressão da lei à lei da transgressão: precisamos avaliar quem é o verdadeiro transgressor, nós por descumprirmos a me dida protetiva ou a lei por transgredir os costumes e o jeito homem de ser, p. 148

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